Neurocirurgiões implantaram eletrodos para estimulação cerebral profunda no paciente
Após 20 anos sofrendo de um problema que já trouxe inúmeras limitações em sua vida; Ranuzia Silveira da Silva, 63 anos; quem sofre da doença de Parkinson logo poderá ter uma vida melhor. Tudo isso graças ao procedimento realizado por neurocirurgiões Dr. Luiz Lavradas e Dr. Wagnner Levati, que realizou o implante de eletrodos para estimulação cerebral profunda em um paciente.
“A cirurgia para tratar a doença de Parkinson consiste na aplicação de eletrodos no cérebro para controlar áreas que causam tremores. A cirurgia funcional é uma das especialidades de crescimento mais rápido em neurocirurgia porque é um procedimento que restaura os sistemas neurais. Ela afeta diretamente a função global do indivíduo. junto com a reabilitação e a medicação. E, no caso dessa paciente, o procedimento deu certo ”, comenta Lavradas.
Foi o primeiro procedimento desse tipo, realizado no HSJosé, para tratar a doença. De acordo com o especialista, segundo os especialistas, todas as alternativas às terapias medicamentosas já foram utilizadas; que também trouxe uma série de efeitos colaterais devido ao uso excessivo de medicamentos, prejudicando a qualidade de vida; além dos tremores e rigidez que o paciente apresentava.
“Antes da cirurgia ela tomava remédio para tratamento. O efeito da medicação durava apenas 30 minutos. Dessa vez tínhamos para ela comer, tomar banho, trocar de roupa. Foi muito difícil”, comenta o filho. Alexandre Silveira.
Além disso, segundo Alexandre, o paciente há muito procurava um local para ser tratado, mas pelo custo não conseguiu essa possibilidade. Depois de citar trabalhos desenvolvidos por neurocirurgiões e perceber a possibilidade de ajudar com o plano de saúde do São José, a família viu que então haveria alternativas de tratamento na própria cidade.
“Estamos muito felizes em poder ajudar. Resultado positivo do paciente, já podemos ver no intraoperatório. O sistema que introduzimos tinha eficiência significativa e quase eliminou tremores, bem como rigidez; pode-se dizer que diminuiu 80%. O resultado já é excelente e ainda temos que dar passos no tratamento ”, enfatiza o especialista. O paciente já teve alta da Unidade de Terapia Intensiva-UTI e em breve poderá voltar para casa.
Colaboração: Katia Farias – Assessora de Comunicação – Marketing – 1510