A mulher alcançou o ponto mais profundo da Terra pela primeira vez. No último domingo (7), a ex-astronauta da NASA Kathy Sullivan, 68 anos, visitou o Deep Depression Challenger, a cerca de 11.000 pés abaixo da superfície do Oceano Pacífico, na Fossa das Marianas, perto das Ilhas Marianas. A pressão no local é cerca de mil vezes maior que no nível do mar.
“Como um híbrido de oceanógrafos e astronautas, foi um dia extraordinário, um dia único na vida, vendo a paisagem lunar da Depressão Challenger e depois comparando notas com meus colegas da ISS sobre nossos extraordinários navios reutilizáveis”, disse Sullivan em comunicado.
Este não é o primeiro registro do ex-astronauta. Ela se juntou à NASA em 1978 e fazia parte da histórica missão STS-41-G, o sexto voo do ônibus espacial Challenger – uma combinação de nomes? – e a primeira a incluir duas mulheres a bordo. Em outubro de 1984, Sullivan foi a primeira mulher americana a andar no espaço, ficando três horas e 29 minutos fora da espaçonave.
Na jornada para o fundo do oceano, Sullivan foi acompanhado por Victor Vescov, um empresário que também é um explorador oceânico profundo. Ambos estavam no fator limitador submarino. O casal passou cerca de dez horas a bordo e a descida durou um total de quatro horas.
A aventura histórica fez parte da expedição do Anel de Fogo, organizada pela Caladan Oceanic de Vescovo. No ano passado, eles exploraram os cinco pontos mais profundos da Terra. Desta vez, a expedição teve como objetivo capturar a Depressão Challenger.
Logo após a aventura, o casal conversou com os astronautas atualmente na Estação Espacial Internacional (ISS), que também fizeram história viajando em uma nave espacial privada feita pela SpaceX.