O Twitter excluiu o vídeo de um post feito ontem à noite pelo presidente dos EUA, Donald Trump, depois de categorizá-lo como “mídia manipulada”. Como o jornal apontou New York Times, o vídeo foi alterado para parecer que foi transmitido pela CNN – o que não é.
Nas fotos, a mensagem inicial era ridicularizada: “uma criança está fugindo de um bebê racista”. Isto foi seguido pela frase “um bebê racista é provavelmente o eleitor de Trump”. O vídeo também acusou falsas notícias de desinformação alimentar no país.
Agora, em vez de imagens e acima do selo “mídia manipulada”, aparece uma mensagem da rede social: “essa mídia foi desativada em resposta à reclamação de um proprietário de direitos autorais”.
– Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 19 de junho de 2020
Trump indicou que a fonte do vídeo é um criador de memes e um apoiador do presidente, chamando-o de “CarpeDonktum”.
As políticas de mídia social proíbem o compartilhamento de vídeos, fotos ou áudio que foram “modificados ou produzidos” para enganar os espectadores e que podem causar danos. Foi a primeira vez que o Twitter usou essa tag em uma das postagens de Trump, mas não o primeiro confronto com o presidente dos EUA.
Em 26 de maio, o Twitter classificou duas das postagens de Trump como “potencialmente enganoso”Nas publicações, o republicano afirma falsamente que as cédulas enviadas pelo correio são falsas.
Recentemente, o CEO disse no Twitter que seria possível suspender a conta de Trump se ele continuasse a postar mensagens inflamatórias, como as relacionadas aos protestos pelo assassinato de George Floyd.
As postagens também são proibidas no Facebook
É ontem Facebook anunciou que havia excluído mais de 80 anúncios da campanha eleitoral do presidente dos EUA por violar regras de ódio anti-organizado. Segundo a empresa, os postos que atacavam o movimento antifascista (antifascista) e os grupos de extrema esquerda carregavam um símbolo – um triângulo vermelho invertido – que os nazistas usavam para identificar presos políticos.
Os anúncios, segundo o jornal britânico The Independent, estão divididos nos perfis oficiais do presidente e seu vice Mike Pence, bem como na página “Team Trump”.
Os postos afirmavam que os movimentos de Antifa e de extrema esquerda estavam “destruindo” as cidades americanas durante protestos contra o racismo e a violência policial ocorridos no país.
“Removemos essas postagens e anúncios por violar nossas regras. Não permitimos o uso de símbolos de grupos de ódio que já foram banidos da plataforma e usados no passado para identificar presos políticos, sem um contexto que condene ou incentive o debate”, explicou o Facebook. Twitter.