Possuir um carro tornou-se um luxo desnecessário para muitas pessoas, especialmente durante uma pandemia. E isso fez com que os serviços compartilhados de veículos emergissem como uma alternativa para se locomover nas cidades brasileiras.
carros decidiu testar os serviços da Turbia, uma empresa de compartilhamento de carros que opera em São Paulo. Está em operação desde 2017, possui uma frota de 1.000 veículos na capital metropolitana de São Paulo (incluindo cidades como Guarulhos e Barueri) e pretende expandi-lo para 5.000 até o final de 2020, mesmo com uma pandemia.
No futuro, a empresa pretende operar em outros mercados. Cidades como Belo Horizonte, Campinas e Curitiba estão emergindo como candidatas.
Como funciona?
O aluguel de carros opera através de um aplicativo, com o registro sujeito a aprovação. Um depósito de segurança também é necessário como seguro, o valor da dedução em caso de acidente.
A frota é composta por oito modelos, incluindo compactos (como o Ka, Onix e HB20), sedãs (Mitsubishi Lancer), SUVs (Mitsubishi ASX e Nissan Kicks) e até carros esportivos (Mini Cooper S e Mini Cooper Cabrio). Todos estão equipados com uma transmissão automática.
Como carros de aluguel de carros, eles são alugados por hora e há uma sobretaxa por quilômetro percorrido. Os veículos estão em estacionamentos espalhados pela cidade e podem ser destrancados pelos próprios veículos. aplicativo.
Os preços (a partir de R $ 10 por hora para engates) diminuem à medida que o usuário aluga o veículo por mais tempo.
Ida e volta
Qualquer que seja o modelo de carro escolhido, o procedimento é sempre o mesmo. Através do aplicativo, o usuário encontra o estacionamento mais próximo da sua localização e reserva o veículo desejado. De lá, você tem 30 minutos para chegar onde está o carro. Se a reserva for cancelada, será cobrada uma taxa.
No caso de carros, o carro escolhido foi um BMW M235i esplendidamente Coupé, pertencente à MP Osten.
Destrancar a porta do veículo também é feito com um telefone celular. A chave está no porta-luvas – e deve estar lá no final do aluguel. Mesmo antes de sair, o motorista passa por um questionário (ele tem direito a um pequeno guia sobre como dirigir um carro automático) e relata se encontrou algum dano ao veículo. Segundo a empresa, é atendido para que o cliente não tenha que suportar as perdas causadas pela outra pessoa.
A partir daí, nada é diferente no veículo que ele alugou. O nível de combustível no tanque é informado antes da reserva do carro, mas a Turbi fornece um cartão dentro de cada carro para que o usuário possa reabastecer (sem custo adicional), se necessário.
Embora não existam restrições de quilometragem, existe um obstáculo que restringe a mobilidade nas cidades: diferentemente de scooters e bicicletas, é obrigatório devolver o veículo no mesmo local em que ocorreu o reboque. Esse tipo de compartilhamento de carro é conhecido como “ida e volta” (ou “ida e volta”, em tradução gratuita).
Isso pode ser útil se o estacionamento estiver perto de sua casa ou empresa, mas interfere com qualquer pessoa que considere usar um carro apenas para ir do ponto A ao ponto B, sem retornar ao ponto de partida.
Solicitado em um relatório de carros, Turbi disse que aceitar um serviço de “viagem de mão única” (onde é possível devolver um carro a um ponto que não seja uma picape) exigiria uma logística muito complexa e poderia até aumentar o custo do serviço.
No final da viagem, o usuário deve estacionar o veículo no mesmo local em que o deixou, colocar a chave no porta-luvas e responder a algumas perguntas antes de trancar o carro pelo aplicativo.
Em geral, a análise do relatório é que o serviço oferecido está disponível e ainda mais acessível que o Uber em alguns casos. O ponto negativo termina na necessidade de começar e terminar sua jornada no mesmo lugar. Se isso não for um problema para você, vale a pena.