No final de julho, a Califórnia ultrapassa a marca de 500.000 covid-19. A pandemia está piorando nos Estados Unidos, especialmente no sul e oeste do país. Pesquisas mostram que o democrata Joe Biden liderou a votação popular e decidiu que os estados seriam a maioria no eleitorado.
Nesse cenário, que dificulta a reeleição de Donald Trump em 3 de novembro, o presidente dos EUA ameaça proibir o TikTok, um aplicativo de origem chinesa, de compartilhar vídeos curtos. Trump se esforça para isso Guerra Fria 2.0 com a China procurando um bode expiatório porque dois terços dos americanos desaprovam sua resposta à pandemia, mostram as pesquisas.
O New York Times relata que o Comitê de Relações Exteriores da Câmara, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil, abriu uma investigação sobre uma possível ação do embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, a favor da reeleição de Trump. Trump está negociando favoravelmente com exportadores de etanol do estado americano de Iowa.
O presidente americano informa jornalista Rachel Krahenbuhl, prometeu tomar uma decisão sobre o TikTok até sábado. Chapman, com um chapéu de cowboy, vive em lua de mel com Bolsonar.
Trump fará tudo o que puder para reverter a liderança de Biden na disputa da Casa Branca. Ele já passou uma semana tentando minar a credibilidade do voto pelo correio. Humilhar uma democracia secular na América é a maneira como o presidente age para permanecer no poder, mas assustou os candidatos republicanos do Senado, que temem que eles sejam longe demais e os prejudiquem na campanha.
Não morreremos de tédio nesta eleição pandêmica.