Desde que Fabrício Queiroz foi preso, Jair Bolsonaro baixou a guarda, moderou suas palavras e, em sinal de inflexão, procurou reduzir as tensões com outros ramos do governo.
Segundo investigações do Ministério Público do Rio, Queiroz foi um homem-chave no esquema de “cracker” no escritório de Flávi Bolsonara na Assembléia.
A primeira-dama, Michelle, recebeu um cheque de US $ 24.000. Bolsonaro, em sua defesa, diz que o dinheiro faz parte de um empréstimo de R $ 40.000 que ele deu ao ex-assistente de seu filho.
O presidente nunca explicou corretamente a dívida ou os motivos pelos quais Michelle recebeu o cheque.
Queiroz conhece Bolsonaro desde 1984. Um primeiro-ministro aposentado estaria muito mais ligado a ele do que a seu filho Flávi.
A história mal contada do cheque abre buracos para a interpretação de que o presidente também se beneficiou da repressão, uma prática desagradável de renunciar a parte dos salários do escritório.
Trabalho exaustivo de elaboração de relatórios Folha neste domingo (6) indica que essa marakutaja passou de pai para filho com dinheiro público.
jornalistas Ranier Bragon e Camila Mattoso analisou nos últimos meses os boletins sobre a movimentação de 28 anos do gabinete de Bolsonar na época dos deputados.
Eles descobriram pelo menos 350 trocas em um transporte rude e irracional.
Durante a noite, os salários dos servidores dobraram e dobraram. Depois corte para menos da metade.
Um dos personagens é a filha de Queiroz. O recordista em movimento, com 26 ônibus espaciais, é Walderice Santos da Conceição, Wal do Açaí, um funcionário fantasma que veio à tona Folha na campanha de 2018
A mudança de tom que Bolsonaro deu após a prisão de Queiroz é um movimento político para proteger seu filho.
E as informações reveladas sobre seu escritório na Câmara são um sinal de que a sujeira pode ser muito maior.