A China é o maior parceiro comercial do Brasil, também entre as economias estrangeiras que mais investem aqui. É uma pena, no entanto, que quase todo o ouro de Pequim despejado em ativos nacionais esteja concentrado em setores como agricultura e infraestrutura.
O segundo país com a maior quantidade de capital de risco do mundo (capital de risco, que é investido principalmente em pequenas e médias empresas, onde há alto risco, mas com alto potencial de crescimento), a China (ainda) investe (muito) pouco em tecnologias brasileiras, o que seria essencial para o crescimento sustentável da nossa economia. Afinal, a exportação de soja e ferro, uma commodity de baixo valor agregado, não fará do Brasil uma economia tão rica e sofisticada como se controlássemos grandes empresas de tecnologia e inovação.
Titãs chineses, Tencent e Álibi Por exemplo, cada um tem mais de US $ 20 bilhões investidos fora da China. No caso da Tencent, o dinheiro está em empresas americanas como uber, Tesla e Snapchat, além de indianos Swiggy e Flipkart, líderes em entrega de alimentos e comércio eletrônico em seu país. Alibaba tem recursos em formulários dirigir, como o American Lyft, e meios de pagamento como os índios Paytm.
No Brasil, no entanto, eles são modestos. Enquanto a Tencent comprou uma fintech de 5% da Nubanka, uma subsidiária da Alibaba (Ant Financial) investiu R $ 100 milhões no IPO da empresa de pagamentos Stone.
Um pouco de atenção para o Brasil tem suas justificativas. O país está longe, a barreira do idioma é enorme, o eixo é invertido e, de fato, nossas empresas ainda não exploraram todo o potencial de parcerias com fundos asiáticos.
Desde a eleição de 2016 em Trump, no entanto, os chineses vêm reduzindo gradualmente sua exposição iniciantes Americano. Há aversão à política externa indecente do governo local e um medo crescente de que uma “guerra comercial” entre os dois países caia em boicotes, suspensões e outras manobras que afetam os interesses chineses nos Estados Unidos.
O usuário natural desse movimento seria a Índia, o segundo maior mercado de Internet mundo, perdendo apenas para a China. A Gateway, por exemplo, estima que a Índia conectará 1,2 bilhão de pessoas até 2024. A Tencent, a propósito, já investiu US $ 2 bilhões em 15 startups diferentes, e o Alibaba Group mais US $ 2,7 bilhões, a maioria no PayTM. Baidu e Xiaomi mantêm posições permanentes no país.
Uma nova e antiga disputa territorial entre os dois países, lutando por um punhado de terras rochosas nas encostas do Himalaia, em uma região que a Índia chama de “Ladahk”, no entanto, terminou com a morte de 20 soldados indianos. Houve uma fenda. Quase 60 aplicações chinesas foram banidas desse país. Os índios estão se aproximando agora TikTok e WeChat se eles tiverem uma VPN.
Este episódio, um golpe para os investidores chineses na Índia, deixa os fundos locais altamente líquidos, com menos opções na mesa. O Brasil é o quinto maior usuário de Internet do mundo. Seria uma pena que nossas empresas mantenham conhecimento das oportunidades a serem exploradas com os parceiros chineses, bem como da própria política externa brasileira, que nos últimos anos tem sido notável ao cometer vários crimes ao seu principal parceiro, deixando essas oportunidades desaparecerem. entre os dedos.