O número de mortos em um acidente em um navio de cruzeiro em um lago brasileiro subiu para 10, disse a polícia no domingo. Oficiais trabalharam para identificar os mortos, e muitos outros revistaram Divers Lake se foram afetados.
O chefe de polícia Marcos Pimenta disse que algumas pessoas podem ter desaparecido após o acidente de sábado em Minas Gerais. Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas, a maioria das quais recebeu alta dos hospitais na noite de sábado.
O acidente ocorreu entre as cidades de São José da Barra e Capitólio de onde partiram as embarcações. Imagens de vídeo mostram pequenos barcos se juntando perto do penhasco limpo do Lago Furnace, quando uma rachadura apareceu na rocha e um grande pedaço virou em vários navios.
Os corpos foram levados para a cidade de Passos, onde os legistas trabalharam para identificá-los. O delegado regional da Polícia Civil, Marcos Pimenta, disse que o trabalho foi difícil devido ao “impacto de alta energia” da rocha sobre as embarcações. Ele disse que a vítima foi identificada como Julio Borges Antoines, de 68 anos.
Lago do Forno, criado em 1958 para estabelecer uma usina hidrelétrica, é um destino turístico popular localizado a aproximadamente 420 quilômetros (260 milhas) ao norte de São Paulo.
Autoridades disseram que o muro pode ter desmoronado porque as fortes chuvas recentes causaram inundações no estado e deixaram 17.000 pessoas desabrigadas.
Diego Antonelli, chefe da divisão de geografia aplicada do Serviço Geológico Brasileiro, disse que a parede do penhasco está sujeita à erosão há séculos e está sujeita a chuva, calor e frio.
“Em muitos vales, mesmo com rochas desse tamanho, isso é normal. Mas hoje em dia, com a intensificação do turismo, as pessoas estão se aproximando desses lugares e começando a registrar esses eventos com o celular”, disse Antonelli.
Jonah Fondes, professor de geografia da Universidade Federal de Goa, disse que as autoridades devem restringir a área para evitar acidentes, especialmente durante a estação chuvosa. Ele disse que os barcos devem ser mantidos a pelo menos um quilômetro (0,6 milhas) de distância das quedas onde ocorreu o acidente.
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O videojornalista Marcos Limondi e o fotógrafo Igor do Vail contribuíram para a reportagem do Capitólio, Brasil.