SC realiza campanha multivacinação para crianças e adolescentes desde 5

Entre os dias 5 e 30 de outubro, serão realizadas duas campanhas de vacinação em todo o estado de Santa Catarina.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia e a Campanha Nacional de Multivacinação para atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias). O dia “D”, de mobilização nacional, para as duas campanhas será 17 de outubro.

Na Campanha contra a poliomielite, o público-alvo são crianças entre 1 e menos de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), aproximadamente 342.285 crianças. O objetivo desta campanha é reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no país. E para isso, a meta é vacinar pelo menos 95% desse público, ou 325.684 crianças.

O Brasil não detecta casos de poliomielite (poliomielite) desde 1990 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o Certificado de Área Livre para circulação do poliovírus selvagem em seu território. Em Santa Catarina, os últimos registros da doença foram em 1989. No entanto, ainda são necessários esforços, com a imunização de todas as crianças, para manter o Brasil livre da doença.

Não há uma meta numérica específica para uma campanha de várias vacinas. Os principais objetivos desta campanha são: garantir o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar a cobertura e homogeneidade vacinal, reduzir a incidência de doenças imunopreveníveis e contribuir para o controlo, erradicação e / ou erradicação dessas doenças.

A chefe da Área de Imunizações da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Lia Quaresma Coimbra, explica que, durante a Campanha, todas as vacinas serão oferecidas no Calendário Básico de Vacinação Infantil e Adolescente. “Com essas campanhas, queremos reduzir ainda mais o risco de transmissão de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação e evitar o retorno de outras, como o sarampo, por exemplo”, finaliza.

No início de setembro deste ano, após 21 semanas sem novos casos, Santa Catarina declarou encerrado o surto de sarampo que começou em julho de 2019. Uma grande participação da população, que aderiu à vacinação contra o sarampo, foi fundamental para encerrar o surto.

Vacinas oferecidas durante a campanha

As vacinas que serão oferecidas durante a campanha são as que fazem parte do Calendário Básico de Vacinação 2020 para crianças e adolescentes.

  • Febre amarela
  • Viral triplo (sarampo, caxumba e rubéola)
  • dT (difteria e tétano)
  • Meningocócica ACWY (doença meningocócica ACWY)
  • HPV quadrivalente (tipos de HPV 6, 11, 16 e 18)
  • Poliomielite
  • BGC (formas graves de tuberculose)
  • Hepatite B
  • Pentavalente (tétano, difteria, coqueluche, Haemophilus influenzae ser hepatite b)
  • Rotavírus (diarreia por rotavírus)
  • Pneumocócica 10 (doença pneumocócica invasiva para 10 sorotipos)
  • Meningocócica C (doença meningocócica C)
  • Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora)
  • DTP (difteria, tétano e tosse convulsa)
  • Hepatite A
  • Camarão (camarão)

Medidas preventivas a serem tomadas

Em função da pandemia do coronavírus, 295 municípios catarinenses foram orientados a intensificar as ações preventivas em todas as salas de vacinas durante o período da campanha. Desta forma, a higiene, a ventilação e a distância social devem ser respeitadas, conforme segue:

• As vacinas devem ser administradas em áreas bem ventiladas e desinfetadas com frequência;

• As salas de vacinação devem ter álcool gel ou local para a população lavar as mãos;

• Os familiares que acompanham a pessoa que está sendo vacinada devem estar limitados a 1 passageiro;

• Pessoas com suspeita ou confirmação de coronavírus devem adiar a vacinação por pelo menos 3 dias após o desaparecimento dos sintomas, com um tempo mínimo de isolamento de 14 dias a partir do início dos sintomas.

Poliomielite

A poliomielite é uma doença contagiosa causada pelo poliovírus. É caracterizada por um início súbito de paralisia flácida. Afeta principalmente os membros inferiores e a maior parte é flacidez muscular.

A transmissão ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa, via fecal-oral (mais comum), objetos, alimentos e água contaminados com fezes de pacientes ou veículos, ou via oral-oral, gotículas de secreções orofaríngeas falam, tossem ou espirram). A melhor medida preventiva adotada é a vacinação.


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