Nos últimos quatro jogos, Santos enviou um jogador e seus adversários fizeram Peixe sofrer de inferioridade numérica. O fato foi repetido ontem na eliminação do Peixe do Paulistão em frente a Ponte Preto. Mas o clube Vila Belmiro também tinha uma vantagem numérica no estado e não se aproveitou dele em nenhum lugar, nem sofreu.
Das quatro expulsões, três ocorreram no primeiro semestre: Jobson aos 45 do clássico contra São Paulo, Sánchez aos 42 contra Santo André e Marinho aos 43 contra Ponte Preto. Uribe terminou a lista, depois de ficar vermelho no segundo tempo às sete contra o Novorizontin.
No total, houve 178 minutos de jogo com um jogador a menos em Paulistãou e oito gols sofridos: uma média de um gol a cada 22 minutos com dez homens em campo. Dois eram de São Paulo, três de Novorizontino e mais três de Ponte Preta. Na inferioridade numérica, Santos não pontuou.
Peixe, por outro lado, já estava do outro lado da moeda: três vezes no estado em que jogou com outro atleta. Foram 42 minutos com outro contador coríntio e 44 contra Guarani, com mais pontos no duelo com a Ferroviária. Ainda assim, o desempenho de Santos está longe do que os rivais impuseram ao time preto.
Paulistãou teve 86 minutos de jogo numericamente na liderança, um gol marcado e apenas um. O detalhe é que esse gol marcado por Peixe com outro homem foi um gol contra, no último minuto da partida contra Guarani.
O técnico Jesualdo Ferreira já alertou que será necessário assimilar a eliminação do estado e trabalhar principalmente a parte psicológica da equipe para outras competições da temporada.