Rafael Infante, também conhecido como “Deus da Polinésia” e “Jesus da Cura”, retorna à Porta dos Fundo após quatro anos. E ele chegou, com o retorno de um de seus personagens mais ousados, o carismático e “esclarecedor” Carlinhos Avelar. Quem sabe contar uma história baphônica como ninguém, cheio de detalhes entre seus “tatananãsa” e “tananinas”.
Eu não entendi?
Veja como a reunião ministerial do governo Bolsonaro se torna muito mais clara quando ele explica em sua nova mudança de notícias
E o mesmo vale para a recente merda entre Anitta e o jornalista Leo Dias. Agora sim, você pode entender!
Conversamos com Raf sobre seu retorno ao grupo e o personagem de Carlinhos Avelara, que parece mais uma síntese dos tempos confusos da política e do cotidiano brasileiro durante uma pandemia. Cole para baixo.
Por que voltar para Porta?
O ator diz que ficou um tempo com os ex-colegas e que, por acordo verbal, o martelo foi atingido depois que ele terminou de participar do “Bom Sucesso”. Rafael morava no coração de Pablo, um ator que escondia que ele era gay, em uma novela de sete horas concluída em janeiro deste ano.
Havia dois fatores na escolha do ator, que também é um comediante de stand-up, e ele atuou na ordem “Vai que Cola”:
- Continue trabalhando porque os teatros fecharam suas portas devido à pandemia
- Consequências do último especial de Natal em Porta dos Fundos, que levou ao ataque à sede do grupo do Rio, fortalecendo ainda mais os laços de Rafael com esse grupo
É realmente louco dizer isso porque é uma coisa horrível, mas o próprio formato de busca por quarentena terminou e contribuiu para meu retorno
Fábio Porchat e Gregório Duvivier sempre brincam que todos os atores de Porta são futuros ex Porta. Que todo mundo vai para a Multishow. Por que isso está acontecendo?
O Multishow é um local que abrange muitos projetos de comédia, em diversos formatos. Eu já estava trabalhando lá e embarcou em uma carona com Marcus Majell [outro ex-Porta] em ‘Vai que Cola’. Naquela época, eu queria fazer outros vôos. Essa coisa artística nem sempre quer fazer a mesma coisa
Mas voltando ao que interessa: Carlinhos Avelar. Ele que apareceu pela primeira vez em 2015, quando teve que testemunhar no tribunal. Imagine o resultado
Mas o Brasil quer saber: como foi criado?
Foi muito intuitivo. Você sabe quando ouve pessoas fofocando e não consegue entender nada? Eu sempre toquei. Não sei o quê, tananã, tanino. Eu comentei sobre como eu pensei com Ian [SBF, diretor]: ‘E se fizermos um vídeo em que alguém tem que contar uma história, mas não diz nada?’