Se se pensa que os “raios” caem muito mais de uma vez na Villa Belmiro, parece o mesmo para o outro grupo de Santos: uma camiseta 10 nascida no estado do Pará. Depois que Giovanni e Ganso deixaram a região norte do país e marcam seus nomes na história de Peixe, outro meio-campista começa da mesma maneira: Kevin Malthus.
O jovem de 17 anos nasceu em Belém (PA) e começou a jogar aos 5 anos no futsal do brasileiro Tune Luso, onde também passaram dois compatriotas que tiveram sucesso em Santos. Ambos são referências a Malthus.
“Eu os tenho como ídolos e como inspiração. Antes dos jogos, ou mesmo em casa, assisto a vídeos em busca das melhores jogadas, o” gênio “de ambos para tentar executar o mesmo ou até melhor no campo”, disse o meia em entrevista. para Esporte UOL.
Malthus não conhece Ganso ou Giovanni pessoalmente, mas esteve muito próximo dos dois ídolos em diferentes ocasiões.
“Nunca tive contato com nenhum deles, mas já participei do desafio de Gans quando tinha 8 ou 9 anos. O desafio era atingir um objetivo igual ao dele, que ainda cobre o Santos. O vencedor do desafio, se não me engano, passei final de semana com ele na Copa Santos. Infelizmente, não ganhei de perto. Giovanni, vi em alguns lugares, como a orla, a igreja e jogos de caridade na Villa Belmiro, mas nunca tive contato. Certamente, sonho em conhecê-los pessoalmente “, admitiu. .
O jovem, nascido em 2003, é versátil em campo e jogou em várias posições, de zagueiros a zagueiros 9. Mas o meio do campo é sua posição original e ele acredita que seu estilo de jogo é semelhante ao de seus compatriotas.
“Estilo de jogo inteligente, com personalidade e atitude. Pensamentos rápidos e um pouco de toque na bola, mas com resultados efetivos, especialmente em como enfrentar um companheiro de equipe com um objetivo. Bom, jogo de liderança inteligente, com muita percepção de jogo., Bons passes, bons feitos, antecipação movimentos e pés na bola. Eu me considero um jogador versátil, é fácil para mim por causa disso.
De Acrea para Santos
A jornada de Kevin Malthus para vestir uma camisa branca foi ainda mais surpreendente do que parece. Dois anos depois de começar a jogar futsal em Tuna Luso, o pai do garoto foi transferido do trabalho para Rio Branco, capital do Acre. Ele passou três anos trabalhando na AABB antes de seu pai ser transferido, desta vez para Praia Grande, uma cidade vizinha de Santos.
“Continuei jogando futebol, treinando e competindo em campeonatos escolares da cidade (Rio Branco). Lá, meus pais começaram a me incentivar e a colocar meus irmãos para praticar esportes. Em 2013, infelizmente e felizmente, meu pai foi transferido. “Infelizmente, porque tínhamos muitas amizades e já estávamos acostumados com a cidade. Foi muito difícil dizer adeus e, felizmente, porque tudo começou lá. A equipe principal já me federou”, lembrou Kevin.
Desde 2016, quando o meio-campista ainda atuava no sub-13 de Santos, o jovem é patrocinado pela Nike. Ele chamou a atenção após o jogo contra o São Paulo, em Cotija.
Atleta da família
Kevin não é o único que se destaca na família no esporte. Desde que moravam no Acre, os irmãos Kemille Mayse, 15, e Keelmer Matheus, 13, também levaram o esporte a sério.
Kemille e Keelmer conquistaram títulos regionais e estaduais no esporte: ela no judô, s Associação Rogério Sampaio, e ele na natação, com a Unisant. Kemille também joga vôlei no Clube Internacional de Regatas. O sonho é competir nas Olimpíadas todos juntos.
“Não apenas o meu sonho, mas toda a minha família. Nossos pais sempre passaram por eles. Simplicidade e humildade nos foram mostradas. Sinto que somos uma família diferente e tudo por causa deles. Seria uma grande conquista jogar as Olimpíadas. Agora, você pode imaginar vê-los na mesma competição? É indescritível. Com muito esforço, trabalho e humildade, acredito que isso possa acontecer.