Na segunda sessão seguida em terreno negativo, o PSI-20 fechou em queda de 0,84%, a 4.441,52 pontos, sendo 12 cotados em queda, quatro em alta e dois inalterados.
Nos mercados europeus, o dia também foi negativo, com os índices a serem pressionados por dados económicos negativos dos Estados Unidos e pela decisão do Reino Unido de impor quarentena obrigatória a franceses e holandeses, o que afecta fortemente as empresas ligadas ao turismo.
As vendas no varejo nos Estados Unidos subiram 1,2% em julho, abaixo da alta de 8,4% estimada por economistas em junho. Ainda assim, os mercados de ações dos EUA são negociados apenas em uma ligeira mínima, com o Nasdaq e o S & P500 muito perto de máximos históricos.
O índice português foi pressionado por todas as maiores empresas cotadas, com destaque para o setor da energia. A Galp Energia cedeu 1,51% para 9.528 euros, a EDP depreciou 1% para 4.351 euros e a EDP Renováveis caiu 1,87% para 13,66 euros.
Ainda a exercer pressão descendente sobre o PSI-20, as acções do BCP caíram 0,75% para 10,58 cêntimos e as Nove cederam 1,35% para 3,654 euros.
Os CTT corrigiram cinco sessões de ganhos e máximos de fevereiro com uma queda de 2,04% para 2.885 euros.
Do lado dos resultados, a Mota-Engil destacou-se com um acréscimo de 3,94% para 1.426 euros, depois que o Jornal Económico informou que a construtora lidera a corrida a um empreendimento de 440 milhões no Gana e tem mais obras em vista em África.