PF pode contribuir para a remoção de máscaras de políticas – 15.07.2020

a entrada da polícia federal no caso do Facebook, já aprovado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tornou-se inevitável e necessário. Ao desativar redes anonimamente administradas pelo bolonarismo, Facebook Ele se justificou dizendo que sites, contas e grupos mostram “comportamento não autorizado coordenado”. É falso e falso. A coordenada assume a presença de um coordenador. É preciso esclarecer quais inverdades se espalharam nas mídias sociais e quem comanda as mãos que operam os teclados.

Segundo o Facebook, entre os que espalham raiva e desinformação estão assessores do Presidente da República e de seus filhos. Olhando para a lista de nomes, Jair Bolsonaro parece ter um espinho ao seu lado. O nome dele é Tércio Arnaud Thomaz. Ele é um conselheiro especial da Presidência, tem uma mesa no terceiro andar de Planalta, a poucos passos da Sala Presidencial. Nomeado pelo ramo operacional do Hate Office em Planalt, ele recebe Rs 13,6 mil por mês.

Se acontecer que Tércio, o contribuinte, perde tempo trabalhando industrializando a raiva e a mentira nas mídias sociais, Bolsonaro pode ter problemas. A constituição proíbe o presidente de ser processado por qualquer crime cometido antes de tomar posse. Mas as evidências de que a rede secreta operada em 2019 e 2020 estão colocando problemas no mandato de Bolsonar.

Na única demonstração pública deste caso, Bolsonaro jogou Térci para debaixo do tapete. Em vez de explicar o que seu assistente estava fazendo, ele decidiu omitir seu nome e pronunciá-lo. Ele desafiou os jornalistas a mostrar expressões de ódio em suas redes sociais ou em relação às crianças. A polícia federal não vai lidar com isso. As páginas oficiais de Bolsonar e seus descendentes permanecem no ar. O que iremos investigar é a manipulação digital anônima contra instituições, oponentes e a própria sociedade, que merece uma política feita sem máscaras.

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