Em uma videoconferência em uma videoconferência, altos funcionários da empresa liderados por Mark Zuckerberg explicaram que a opção está disponível nesta quarta-feira para alguns usuários da Internet e será estendida a todos os usuários nas próximas semanas.
Quem decidir não ver esses anúncios não receberá mais anúncios não apenas de campanhas, mas também de grupos de apoio a candidatos, conhecidos como Super PACs, e de qualquer entidade que revele questões políticas, eleitorais ou sociais.
A eleição presidencial dos EUA será realizada em 3 de novembro e provavelmente contará com o atual presidente e candidato republicano à reeleição, Donald Trump e o democrata Joe Biden, embora ambos ainda não tenham sido confirmados em suas convenções partidárias.
A medida do Facebook está ganhando particular importância após a controvérsia que surgiu nos últimos meses como resultado da decisão da empresa de não verificar mensagens ou anúncios publicados por políticos, o que trouxe críticas duras à mídia e a alguns círculos políticos.
A empresa, com sede em Menlo Park, Califórnia, ainda quer ser lembrada em 2016, quando hackers russos a usaram para influenciar a eleição presidencial. A ameaça, seja da Rússia ou de outras partes do mundo, como China ou Irã, está presente novamente.
Além disso, o Facebook também se comprometeu a ajudar 4 milhões de pessoas a se registrarem para votar, o que é um passo crucial para as pesquisas nos EUA.
A empresa explicou que uma campanha de informação e a criação de um centro de informações semelhantes aos lançados para a pandemia do Covid-19 serão implementadas, com ênfase especial no combate a dados falsos, destinados a enganar ou confundir as pessoas sobre o processo de votação.