Os Estados Unidos há muito tempo estão em uma guerra aberta com vários serviços, aplicativos e fabricantes chineses. Depois de ataques prolongados à Huawei e à ZTE, o governo de Donald Trump mais tarde passou a usar os populares aplicativos TikTok e WeChat. Tudo indicava que Trump teria até sucesso em banir a rede social mundialmente popular, mas ele acabou não cumprindo as ameaças.
Agora, embora o governo esteja decidido a banir o WeChat dos Estados Unidos, o juiz responsável pela decisão confirmou mais uma vez que isso não vai acontecer. Foram apresentadas novas provas que, segundo o governo, comprovam que o pedido representava um claro perigo para a segurança nacional, opinião que acabou não sendo partilhada pelo juiz.
A administração Trump queria muito mais do que apenas banir o WeChat
Assim como aconteceu com a Huawei, as intenções do governo dos EUA iam muito além de uma simples proibição do WeChat em território americano. O governo também queria proibir qualquer tipo de transação entre a empresa chinesa e empresas americanas.
Esse foi o tipo de proibição que mais prejudicou a Huawei, impedindo-a de comprar componentes essenciais para seus smartphones, além de continuar utilizando os serviços do Google.
No caso do WeChat, além de obviamente prejudicar a empresa, também afetaria seriamente vários gigantes americanos. Diante dessa possibilidade, grandes empresas como Apple e Disney rapidamente se fizeram ouvir. A Disney lembrou que essa decisão poderia impedi-los de aceitar pagamentos com o WeChat na Disneylândia em Hong Kong e Xangai.
Por sua vez, a Apple acredita que a proibição de poder usar o WeChat para vender seus aparelhos na China pode representar uma queda de até 30%, o que resultaria em grandes milhões de euros em perdas.
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