Os cientistas estão desenvolvendo uma forma de monitorar o crescimento de tumores dentro do corpo com a ajuda de chips eletrônicos implantados, mas de uma forma que não seja tão invasiva e que o sistema imunológico não rejeite.
Segundo pesquisadores da University of Delaware, em Newark, um estudo apresentado em evento pela American Chemical Society nesta quarta-feira (19) tem como objetivo criar um projeto que use eletrônicos orgânicos e flexíveis em vez de materiais comumente usados, como o silicone, que também possui material biológico revestimento aceitável.
O pesquisador principal David Martin disse que a ideia de criar “tecnologia de ciborgue” veio da tentativa de criar microeletrodos sólidos e inorgânicos que seriam implantados no cérebro. “No entanto, o cérebro é feito de materiais orgânicos, salgados e vivos. Não funcionou bem, então pensei que deveria haver uma maneira melhor”, explica o cientista.
Então Martin descobriu que o revestimento usado em telas e monitores, para evitar eletricidade estática, também poderia tornar os chips menos abrasivos para os materiais biológicos ao redor deles. Os chips, no entanto, ainda não foram testados em humanos, e a pesquisa ainda não foi oficialmente anunciada.
O cientista diz estar confiante de que os chips terão sucesso em cumprir seu papel no monitoramento bem-sucedido do tumor. “A capacidade de conduzir a polimerização de maneira controlada dentro de um organismo vivo seria fascinante”, acrescentou Martin em um comunicado à imprensa publicado em revista científica Chemistry for Life.
Fonte: Futurismo
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