Cientistas da NASA conseguiram alcançar o que é chamado pela primeira vez teletransporte quântico a uma grande distância – 44 km -, realização transferência de dados imediatamente, Ele usa a infraestrutura de Internet existente.
Esta transferência atual de unidades de informação quântica, também conhecida como kubita, permite atingir uma velocidade maior do que a velocidade da luz e tem 90% de confiabilidade.
A inovação, além de ser útil no desenvolvimento de um serviço quântico de internet, que revolucionaria o armazenamento de dados e a computação, também pode impulsionar e uma nova era em comunicação mais segura e resultados mais rápidos e eficientes na resolução de problemas.
Os Qubits funcionam de uma nova maneira, substituindo os bits tradicionais – 1 e 0 típicos da informação digital – por esses bits quânticos, que podem funcionar tanto quanto os bits 1 e 0, mas ao mesmo tempo existem em um estado de sobreposição, o que faz com que cada novo qubit adicionado ao computador aumente seu força exponencialmente, não linearmente, como tem feito até agora.
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Este teletransporte nada mais é do que uma transição de estados quânticos de um lado para o outro. Essa transferência é feita pelo chamado entrelaçamento quântico, onde duas partículas são conectadas de tal forma que a informação chega simultaneamente.
“Queríamos ir mais longe com este tipo de pesquisa e dar passos importantes para ter aplicações do mundo real para comunicações e redes quânticas”, disse o gerente do programa Quantum Science do Fermilab, Panagiotis Spentzouris, para a placa-mãe.
Há esperança para a internet quântica, mas mais pesquisas são necessárias.
Os computadores quânticos são capazes de calcular níveis aproximadamente 100 bilhões de vezes mais rápido do que os supercomputadores mais poderosos da atualidade. Equipes do Google e da Universidade de Ciência e Tecnologia da China recentemente fizeram avanços sem precedentes com computadores quânticos.
A pesquisa foi publicada na PRX Quantum, uma revista científica, por pesquisadores da NASA, Fermilab, AT&T, Caltech, Harvard University e Calgary University.