Além da periodicidade em que ocorrem extinções em massa na Terra, os cientistas estão descobrindo que esses eventos estão ligados a impactos de asteróides e erupções vulcânicas devastadoras.
Uma equipe de paleontólogos confirmou que as extinções em massa na Terra ocorrem em ciclos de 27,5 milhões de anos, o que corresponde a estimativas anteriores, mas apenas no caso da vida marinha.
No estudo, Publicados na revista Historical Biology, os cientistas examinaram um registro da extinção em massa de animais terrestres, incluindo anfíbios, répteis, mamíferos e pássaros, concluindo que, no passado, esses eventos estavam associados a grandes impactos de asteróides destrutivos e erupções vulcânicas.
Asteróide (imagem ilustrativa)
No geral, cinco principais extinções em massa, a partir de registros fósseis. Aproximadamente 443 milhões de anos atrás, 86% de todas as espécies marinhas foram extintas, enquanto 360 milhões de anos atrás a mesma coisa aconteceu com 75% de todas as espécies.
Porém, há cerca de 250 milhões de anos, ocorreu a pior taxa de extinção, chegando a 96%.
No final do período Triássico, há cerca de 201 milhões de anos, aproximadamente 80% de todas as espécies desapareceram dos registros fósseis, enquanto no final do Cretáceo, há aproximadamente 65 milhões de anos, 76% de todas as espécies foram extintas, incluindo dinossauros.
“Essas novas descobertas sobre extinções em massa acidentais e repentinas na terra e nos oceanos, e um ciclo comum de 26 a 27 milhões de anos, dão crédito à ideia de que eventos catastróficos mundiais periódicos são o que causam as extinções,” afirmou Michael Rampino, professor de biologia da Universidade de Nova York e principal autor do estudo.
Vale ressaltar que, durante o estudo, os autores compararam diferentes períodos de extinção com a idade das crateras formadas pela queda de asteróides e cometas, bem como as erupções vulcânicas mais fortes que cobriram grandes áreas de terra com um leão.