Espera-se que a queda nas vendas em 2020 seja metade do que era esperado devido à ajuda ao consumo de emergência. O comércio varejista deve cortar 13,8% no faturamento deste ano, mas com R $ 600 pagos a desempregados, informais e usuários do Bolsa Família, a retirada deve ser de 6,7%, segundo estudo da Fecomércio de São Paulo, com base em dados do Brasil .
“Paulo Guedes (ministro da Economia) passou a ser Paulo Keynes temporariamente”, disse Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, em uma brincadeira com o nome do britânico John Maynard Keynes (1883-1946), defensor do papel do Estado na economia. consumo. A proposta era contrária às teorias liberais (o Estado deve se abster de intervir na economia).
Ainda menor, o declínio do setor equivale a uma perda de US $ 141 bilhões em relação à receita de 2019. De acordo com estimativas de comércio, uma redução na estrutura de negócios de varejo decorrente da pandemia pode levar ao fechamento de mais de 202.000 empresas, com um pequeno 197.000. Como resultado, quase 980.000 empregos devem ser destruídos.
A avaliação do segmento é que prestar atendimento emergencial por cinco meses (abril a agosto) foi fundamental para evitar um grau ainda maior de deterioração, não só no varejo, mas também em todos os elos que compõem a rede. produção nacional, com efeitos ainda mais miseráveis sobre a renda e o desemprego no país.
A atividade mais afetada pela pandemia foi o vestuário, que deve fechar o ano com faturamento 25% menor que em 2019. Somente em abril, no auge das medidas de isolamento social como forma de evitar a propagação da doença, a queda desapareceu mais de 81% em comparação com o mesmo mês de 2019.
De acordo com os orçamentos do setor, a queda anual nas vendas deve afetar todas as atividades do varejo, exceto supermercados e farmácias, devido à natureza básica de seus produtos e por não atenderem às restrições operacionais ao longo do ano. .
“Embora a taxa de quase 7% possa ser estimada como leve, não se deve esquecer que essa taxa é baseada nas receitas de 2019, ou seja, dado que não houve crescimento até 2020”, aponta o estudo, lembrando que estimativas anteriores A crise mostrou crescimento de vendas de 4% neste ano. Essa previsão, somada à projeção de queda de quase 7% neste ano, significa na prática uma perda potencial de cerca de 11% das receitas comerciais do Brasil em 2020.
A equipe econômica discute a prorrogação da ambulância até dezembro, mas ainda não alcançou os índices de indenização. O custo mensal da ajuda é de US $ 51,5 bilhões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.