A certificado energético é um documento que avalia o eficiência energética de uma propriedade numa escala de A + (muito eficiente) a F (ineficiente), emitida por técnicos autorizados pela Agência de Energia, lembra a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO)
“Contém informações sobre o características de consumo de energia relativo a ar condicionado e águas banheiros quentes. Indica medidas de melhoria para redução do consumo, como instalação de vidros duplos ou reforço de isolamento, entre outras. O documento é válido por dez anos para edifícios residenciais e pequenos edifícios comerciais e de serviços“, lembra a associação.
Como pedir?
“Procure por especialistas qualificados de seu área de residência no site Certificar é valorizar. Solicite orçamentos com diferentes especialistas, pois o preço pode variar dependendo do técnico, do tipo de imóvel e da localização. Prossiga com a solicitação de certificação quando tiver reunido a documentação necessária. Depois da pesquisa efetuado na visita ao imóvel, o perito faz os cálculos que vai introduzir no Sistema Nacional de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior em Edifícios. Peça para consultar uma versão anterior antes de emitir o certificado. “
Quanto?
“As taxas de registo e emissão do certificado de habitação variam entre 28 euros (T0 e T1) e 65 euros (T6 ou superior), mais CUBA. No caso de edifícios comerciais e de serviços, variam entre 135 euros (área até 250 metros quadrados) e 950 euros (mais de 5.000 metros quadrados), mais CUBA. A este valor acrescenta-se o preço do serviço cobrado pelo perito, que não está tabulado. Compare as taxas. “
A DECO lembra ainda que estão previstas isenções, “caso o edifício já possua certificado energético e as medidas nele indicadas tenham sido implementadas”.
Para fazer isso, você deve atender a três condições:
- o certificado original tem menos de dez anos (data de validade);
- as medidas levam à melhoria da classe energética;
- após a sua implementação, o edifício obtém pelo menos B-.