O PSI-20 acabou por cair 1,00%, para 5.595,94 pontos, praticamente apagando os ganhos desde o início do ano, obtidos nas duas primeiras sessões de 2022. O índice de referência nacional valoriza este ano apenas 0,48%.
O principal índice da bolsa portuguesa acompanhou a maré vermelha vivida na Europa, que foi pressionada pela liquidação do setor de tecnologia em Wall Street após a divulgação da ata da última reunião do Fed que indica um “tom mais agressivo” do Federal US. Reserve na “redução gradual” e aumento das taxas de juros.
Por aqui, apenas quatro fecharam em alta cotados, contra 15 que terminaram no vermelho. O BCP, com uma subida de 1,24%, para 0,1555 euros, limitou a queda do PSI-20.
As acções mais penalizadas foram as do grupo EDP, tendo a empresa-mãe a perder 3,39%, para 4.589 euros, enquanto a do braço das renováveis caiu 2,81%, para 20,06 euros. Ainda no sector da energia, a Greenvolt desceu 1,57%, para 6,27 euros, a REN desceu 0,39% e a Galp desceu 0,13%, fechando nos 9,29 euros.
No retalho, Jerónimo Martins cedeu 0,82% e a Sonae 0,77%, passando as ações do titular do Pingo Doce a valer 20,44 euros e as do titular do Continente a 1,025 euros.
Para além do BCP, apenas a Ibersol, a Novabase e a Semapa escaparam à onda vermelha, terminando com ganhos de 0,77%, 0,37% e 0,17%, respetivamente.