O Ministério da Saúde informou hoje mais cedo que corrigiu cópias e dados atualizados publicados ontem à noite sobre casos e mortes causadas por novos coronavírus, A correção ocorreu cerca de 15 horas após a confusão nos números anunciados pelo governo do presidente Jair Bolsonar (sem o partido)
Portanto, segundo o ministério, o último boletim de 24 horas considerado oficialmente registrou 18.912 casos e 525 novas mortes. O número total de casos no país é de 691.758 e de mortes.45555 em toda a pandemia.
O número de pacientes recuperados é de 283.952 e outras 371.351 pessoas estão sob supervisão médica.
A confusão veio depois que vários dados sobre os números registrados nas últimas 24 horas foram anunciados em um briefing na noite passada. Ele relatou inicialmente 1.382 mortes, mas depois esse número mudou para 525, uma diminuição de 857.
Houve também uma mudança no número de infectados. Nesse caso, houve um aumento. O primeiro balanço publicado pelo ministério registrou um total de 12.581 novos casos, em comparação com 18.912 casos em andamento.
A mudança ocorreu entre as 20:37, quando o saldo diário foi enviado aos repórteres, e as 21:50, quando o site oficial foi atualizado.
Em nota divulgada hoje, o ministério, temporariamente liderado pelo general Eduardo Pazuello, citou explicitamente o estado dos dados de Roraima e Ceará.
“Especificamente, pode-se citar a situação em Roraima, onde foram notificadas 762 mortes e, após confirmação pelo Ministério da Saúde, o número foi consolidado 142. A segunda situação corrigida dizia respeito ao número de casos confirmados no Ceará, que passou de 62.303 para 64.271 após a atualização “, ele informou o mapa.
Embora não tenha sido mencionada na nota do ministério, a Bahia também observou uma diminuição de 213 mortes entre os dois boletins. O estado aumentou em números consolidados de 1.092 mortes para 879 vítimas.
Outras condições registram quedas menores, mais ou menos.
Em uma nota, o ministério não forneceu detalhes sobre as diferenças, mas disse que lançaria uma nova plataforma interativa sobre o estado dos coronavírus no país nesta semana e está trabalhando para disponibilizar os dados de maneira confiável.
“O Ministério da Saúde está intensificando a melhoria dos meios para expandir a situação nacional de enfrentamento. Cópia 19. A busca é pelo desenvolvimento e disponibilidade de dados epidemiológicos e estatísticos confiáveis, com base em números reais e transparentes e em atualizações periódicas. Uma nova plataforma interativa será lançada esta semana”.
Comunicação em comunicação
As inconsistências na comunicação da evolução da pandemia no país marcaram a semana, que começou com um atraso de três horas na publicação do balanço diário e culminou em exceções de dados históricos, detalhes consolidados e importantes para entender como a doença se comportava e analisar as respostas do governo.
Após várias críticas de especialistas, pesquisadores e autoridades, o portfólio reeditou ontem uma estatística consolidada e anunciou que traria uma nova plataforma, ainda em desenvolvimento, com informações sobre Brasil, países, capitais e regiões urbanas – com gráficos acompanhantes da evolução diária registros. Várias mudanças foram anunciadas para tornar o balanço mais claro para a população.
Ontem, o mapa também dizia que o motivo da remoção do ar do site oficial da balança na sexta-feira foram os ataques de grupos de hackers. A confirmação foi emitida pela assessoria de imprensa, que acrescentou que houve um aumento nos padrões de segurança que causou problemas no fluxo de informações no sábado.
Quando o site voltou ao ar, depois de mais de 19 horas, começou a apresentar apenas dados de casos registrados no mesmo dia, sem números agregados, detalhes e histórico de curvas. Devido a essa mudança, o saldo do cenário brasileiro não está mais no conselho da Universidade Johns Hopkins, uma referência no monitoramento global de pandemias.
Em resposta à decisão do governo bolonar de restringir o acesso aos dados sobre a pandemia de covid-19, o UOL, o Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo, o Globo, o G1 e a mídia Extra decidiram estabelecer uma parceria e cooperar na busca das informações necessárias. em 26 estados e no distrito federal.