O estudo foi publicado recentemente em um jornal Meteorito e ciência planetária traz informações importantes sobre meteorito que caiu em um lago congelado em 2018 na cidade norte-americana de Hamburgo, Michigan. De acordo com os pesquisadores, a rocha contém milhares de compostos orgânicos que se formaram há bilhões de anos e podem conter vestígios de a origem da vida na Terra.
Na noite de 16 de janeiro de 2018, vários fragmentos caíram nas superfícies geladas de lagos e, graças ao radar meteorológico, que rastreou a descida e quebra de uma rocha espacial em chamas, os meteoritos foram encontrados poucos dias após a queda.
Coletados de caçadores de meteoritos no lago Strawberry de Hamburgo, os fragmentos de rocha analisados praticamente não mostraram sinais de intemperismo terrestre (decadência). De acordo com um dos co-autores do estudo, Jenniki Greer, da Universidade de Chicago, o fragmento parece ter sido trazido para o Field Museum coletado diretamente no espaço.
Caçador de meteoritos (Fonte: Robert Ward / Reprodução)
Resultados do estudo
Uma equipe internacional de pesquisadores correu para investigar um meteorito do tamanho de uma noz “enquanto estava frio”. Essa análise revelou mais de 2.000 moléculas orgânicas desde a época em que nosso sistema solar era jovem, semelhante, segundo os cientistas, àqueles que podem ter plantado o surgimento de vida microbiológica na Terra.
De acordo com o autor sênior do estudo, Philip Heck, da Universidade de Chicago, o meteorito continha 2.600 compostos orgânicos ou contendo carbono.
Uma vez que a rocha permaneceu praticamente inalterada por 4,5 bilhões de anos, esses compostos podem ser semelhantes aos restantes trouxe meteoritos para a ainda jovem Terra, que “pode ter sido adaptada à vida”, concluiu Heck.
O meteorito que caiu em Michigan contém compostos orgânicos extraterrestres acima dele TecMundo