Gradualmente, mais e mais estudos estão lançando luz sobre o mistério da imunidade que foi desenvolvido pelo corpo humano após contrair Covid-19. Uma nova pesquisa reforça que o corpo é capaz de desenvolver proteção contra o vírus ao longo do tempo. Em um grupo de 100 pessoas acompanhadas por um período de 6 meses, todas mantiveram uma resposta contra coronavírus.
Um estudo conduzido pelo British Immunology Consortium acompanhou profissionais de saúde que foram infectados entre março e abril e não deveriam ter sido hospitalizados. A pesquisa foi descoberto como uma reimpressão e ainda não foi publicada em uma revista científica ou revisada por pares.
Desde o início da pandemia, há relatórios claros que mostram que os níveis de anticorpos às vezes podem cair rapidamente após a infecção atingindo níveis não detectados em três meses. O estudo agora traz perspectiva para outras respostas do organismo, que são capazes de fornecer proteção prolongada mesmo depois que os anticorpos começam a desaparecer. O objetivo era medir a resposta das células T e B.
Primeiro, é necessário entender como funcionam os princípios básicos do sistema imunológico. Quando um invasor é detectado, uma resposta inata é ativada: anticorpos genéricos são disparados contra o vírus como a primeira linha de defesa. Se eles são incapazes de fazer o trabalho, o corpo começa a estabelecer uma resposta específica à ameaça e chega a células T e B como Explicar Local na rede Internet Guarda.
As células B têm a função de produzir anticorpos contra a ameaça. Os Ts têm duas missões: destruir células infectadas para evitar a replicação do vírus e ajudar as células B em sua tarefa de produzir anticorpos. Juntos, eles criam uma memória imunológica que permite uma ação rápida em caso de nova exposição ao vírus, mesmo quando os anticorpos já estão baixos ou indetectáveis. Eles são responsáveis pela imunidade de longo prazo.
O que ainda não se sabe é a duração desse período, porque a doença ainda é nova. O estudo pelo menos mostra claramente que as células estiveram presentes durante todo o período analisado, mas apenas meses (ou anos) vão passar quanto tempo elas permanecerão no corpo.
O estudo também indica que a resposta das células T dos participantes que desenvolveram sintomas de Covid-19 foi mais intensa. Os níveis foram 50% maiores do que naqueles com infecção assintomática. Além disso, essa resposta foi medida mesmo naqueles que não apresentavam mais anticorpos na corrente sanguínea.
Os cientistas, porém, apontam que a amostra ainda é pequena para respostas definitivas, apesar dos resultados animadores. Novos estudos com milhares de pessoas são necessários para conclusões mais assertivas sobre o assunto.
O que o estudo mostra claramente é que medir os anticorpos como ferramenta para analisar a frequência do vírus em uma população não é o ideal. Os pesquisadores recomendam testes que analisam as respostas com células B e T em vez de apenas anticorpos.
Confira o COVID-19 em tempo real no Brasil: