De todas as áreas afetadas pela pandemia de Krk coronavírus, poucos foram tão profundamente influenciados quanto a educação. 48,5 milhões é o número de alunos do ensino fundamental no Brasil que não assistem às aulas pessoalmente em resposta a medidas de distância social. De outros estimativas do UNICEF, mais de 95% das crianças não têm escola na América Latina e no Caribe. EM número igual a 1,5 bilhões de estudantes.
Além dos efeitos óbvios que esse evento sem precedentes pode ter no aprendizado, há outros efeitos que surgem por não frequentar a escola, pois isso é essencial para os alunos em outros aspectos, como, por exemplo, apoio psicológico e atividades extracurriculares. dói lembrar que a escola é para muitas crianças e jovens a principal fonte de alimento – daí a importância de políticas como almoço escolar.
Não havia planejamento ou preparação para esse cenário – no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Em tempos de crise e grande incerteza, planos de contingência foram implementados para tentar garantir a continuidade mínima das atividades escolares, mesmo à distância. Como já vimos em outras áreas, como trabalho e saúde, as ações tomadas envolvem o uso intensivo da tecnologia.
E os resultados também são diferentes. Para muitas escolas, o processo é bem desenvolvido e os alunos participam de atividades a distância. Para outros, principalmente os públicos, começaram a surgir desafios e refletem o cenário de desigualdade existente no país: falta de conexão com eles Internet, baixas habilidades digitais e também falta de processos pedagógicos específicos para o ambiente digital.
No entanto, o momento atual ainda é um espaço para a compreensão dos desafios e oportunidades que o Brasil adotará na educação a distância, principalmente em um contexto pós-crise.
Temos a chance de construir um legado positivo para o futuro.
Script de hoje
De acordo com um elevação O CIEB, publicado em abril, das 2.520 redes municipais que já publicaram alguns regulamentos de suspensão presenciais, 945 (37%) afirmaram que não usam nenhum recurso digital. Ainda nesse grupo, mais de 90% das secretarias não coletaram dados sobre os alunos – por exemplo, participando de aulas ou atividades.
Como você pode ver, o desafio é incorporar ferramentas digitais que permitem a continuidade do ensino. E mesmo nos contextos em que existem, surge outro problema: o acesso dos alunos à Internet e ao computador.
Em tudo mundo826 milhões de estudantes não têm computador em casa e os 706 milhões restantes não têm acesso à Internet. O cenário se repete no Brasil: de acordo com uma pesquisa realizada pelas famílias TIC, publicada em maio pela Cetic.Br, 20 milhões de famílias no Brasil não têm internet – 50% delas pertencem às classes de D / E.
Esta situação é muito grave, porque na prática significa que milhões de estudantes não podem continuar seus estudos. O resultado pode ser um aprofundamento dos problemas que já existem na educação brasileira: evasão escolar, déficits de aprendizado, oportunidades desiguais e baixa frequência das necessidades dos alunos.
Não devemos jogar fora toda a experiência
Não podemos ignorar os vários problemas existentes hoje para a implementação da educação a distância usando soluções digitais. Em um país com um nível de desigualdade apsidal como o Brasil, é necessário reconhecer que nem todas as famílias têm acesso à Internet, computadores e até eletricidade – nas regiões mais remotas do país.
Mas é sempre importante ter em mente que a tecnologia não é um problema. Pode e deve ser uma solução para a construção de futuras habilidades educacionais e digitais – um cenário que deve ser cada vez mais exigido no futuro próximo, não apenas no contexto de uma pandemia.
E os resultados podem ser muito positivos. Na GovTech Brasil 2018 [veja vídeo abaixo]Ricardo Paes de Barros, pesquisador do Insper, destacou que a inclusão de tecnologias educacionais pode representar um aumento de oito pontos no desempenho da escala SAEB – o sistema de avaliação da educação básica no Brasil. E as possibilidades de sua aplicação são mais: a criação de músicas pedagógicas e conteúdo personalizado para os alunos; usando métodos diferentes para transformar o ensino em algo mais interessante e interessante; para não mencionar as infinitas possibilidades de formação de professores e gestão escolar.
A Edtechs também há muito tempo tenta combinar tecnologia com educação. Eles se adequam à maioria iniciantes no país – mais de 940 organizações, de acordo com uma pesquisa da Abstartups. Muitos deles fazem parte BrazilLAB, Like Game Fhases, cuja solução permite que os alunos desenvolvam habilidades socioemocionais com base em técnicas de criação de jogos educacionais. Ou MobiEduca.Me, uma plataforma para gestão escolar integrada – do controle da frequência dos alunos à avaliação da aprendizagem. E a Book Tree, que é a maior plataforma de leitura digital do Brasil, também oferece aos alunos uma coleção de mais de 30.000 títulos.
Existem várias possibilidades para a aplicação de tecnologias na educação. Independentemente da solução adotada, é importante entender que esse é um caminho que deve ser combinado à infraestrutura necessária e à visão da estratégia educacional que está sendo implementada.
É verdade que estamos vivendo um período muito difícil e são necessárias várias mudanças para que a tecnologia possa ser integrada à vida escolar de maneira mais igualitária. Também devemos ser cuidadosos e preparados para corrigir as deficiências de aprendizado que devem ocorrer após um período agudo de uma pandemia – especialmente entre os mais vulneráveis. Mas podemos e devemos reservar um tempo para identificar quais são os desafios e quais estratégias devem ser adotadas no futuro – o que será marcado por uma maior presença de tecnologia na educação.