Nos últimos 14 dias, o Brasil adicionou três vezes mais novos casos secretos de 19 países, combinando 27 países da UE (União Européia). O epicentro da doença tem fechado as fronteiras internas por semanas, com vários governos adotando regras rígidas de restrição. Desde o início de maio, no entanto, um lento processo de relaxamento em quarentena está em andamento.
De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, a agência oficial da UE, um total de 65.600 novos casos foram detectados na região nos últimos 14 dias. Se os dados no Reino Unido forem somados, haveria um total de 105.600.
No entanto, no Brasil, no mesmo período, a agência européia registrou 191 mil novos casos. Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos confirmados nesse período foi de cerca de 200.000.
Na semana passada, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a América do Sul o novo epicentro da pandemia e apontou o caso brasileiro como o mais preocupante.
Segundo o número geral da OMS, o Brasil aparece na segunda-feira como o segundo local com o maior número de casos, superado apenas pelos Estados Unidos. Desde o início da pandemia, 347.000 casos foram relatados.
A UE, com todos os 27 países, continua superando o Brasil se somarmos todos os números de janeiro. Mas uma avaliação nos últimos 14 dias permite que o bloco europeu saiba exatamente onde está o epicentro da pandemia e qual é a curva de expansão em cada região do mundo.
A avaliação de duas semanas ainda é relevante devido ao período de incubação do vírus.
Já sem a participação do Reino Unido, que deixou a UE, o bloco europeu registrou 11.000 casos na Itália nas últimas duas semanas, contra 9.000 na Alemanha, 8.000 na Espanha, 7.200 na Suécia, 5.900 na Suécia, 5.900 na França, 5.200 na Polônia e 3.000 em Portugal.
Uma UE com o dobro da população do Brasil, a UE tem agora cerca de 440 milhões de habitantes em seus 27 países.
Se toda a Europa Oriental e a Rússia forem somadas, o continente europeu já alcançará 2 milhões de casos secretos-19.