O Novo Banco passou a ser novobanco. A alteração é o resultado mais visível de um investimento de 80 milhões de euros que a instituição que nasceu da deliberação do Banco Espírito Santo (BES) vai fazer até ao final de 2023, para abrir “um novo ciclo”.
A nova imagem do banco foi apresentada esta segunda-feira, 25 de outubro, numa das agências remodeladas do Novo Banco, em Lisboa.
“Essa nova imagem corresponde a um novo ciclo, que faz parte de um processo em andamento. Esse processo teve uma primeira fase, a de resolução, uma segunda fase, que foi a venda, e, por último, o renascimento do banco, que se inicia a decorrer desde 2022, com o objetivo de colocar o banco na via dos resultados e da criação digital ”, afirmou o presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho. Acrescentou: “A nova marca foi quase uma necessidade, que surge neste ciclo de renascimento. Queríamos uma nova marca que não rejeitasse a anterior, mas que representasse o ciclo da capacidade da instituição de criar valor e preservar”.
O investimento efectuado nesta renovação, que inclui não só a apresentação da nova imagem em todos os canais e materiais (como cartões e terminais de pagamento automático) do banco, mas também a remodelação das agências, “é particularmente baixo”, considera António Ramalho. Isso ocorre porque as alterações serão feitas de forma progressiva e não todas de uma vez. “Haverá evolução contínua nos próximos dois a três anos”, especificou.
Para já, o banco deverá apresentar 50 agências remodeladas até ao final desta semana, número que passará para cerca de 100 agências renovadas até ao final do ano. O restante da rede será substituído ao longo de 2022.