Nova defesa ameaça ser quebra-cabeças

O O FC Porto caiu esta sexta-feira, frente ao Paços de Ferreira, por 2-3, num duelo relacionado com a sexta jornada da I Liga, e conquistou algo que não se via há … 25 anos.

Os dragões não somavam tão poucos pontos (10), à atual rodada do campeonato, desde 1995, o que pode ser explicado e muito pelo dilúvio defensivo do time azul e branco.

Em seis jogos disputados neste campeonato, o FC Porto sofreu nove golos, o que representa uma média de 1,5 golos sofridos por jogo.

Basta lembrar que, no ano passado, os dragões sofreram 22 gols em 34 rodadas (0,66 / jogo), em Tempo Em 2019/20 a soma total de arremessos precisos foi de 20 (0,58 / jogo) e nos anteriores 18 (0,52 / jogo).

Em 2016/17 o número é limitado a 19 (0,56 / jogo) e para encontrar números defensivos tão desastrosos quanto o atual temos que voltar a 2015/16 (0,88 / jogo), onde o emblema da Invicta encerra a competição com 30 gols sofridos.

O dragão perdeu ‘turbo’ à esquerda e no eixo central da corda

A 19 de setembro, O FC Porto arranca o campeonato com uma vitória por 3-1 sobre o Sporting de Braga, e num onze sem reforços, a defesa de aço azul e branco já contava com a rotação do Tempo cortado: Alex Tal para a esquerda, Pepe e Mbemba centro, e Manafá a direita.

O dragão termina este jogo com apenas um golo sofrido, o lateral esquerdo brasileiro marca dois golos e o esteio está na equipa setor mais para trás, Danilo, torna-se um tampão para o fervor arsenalista.

Próxima ronda, o FC Porto viaja para Bessa e com o papel químico do que acontecia contra os alunos de Carvalhal, o figurino era o mesmo. Resultado? Cinco golos sem resposta frente ao Boavista.

A terceira rodada marca a despedida de Alex Tal e Danilo do Dragão. O colapso em setor mais longe começa aqui. A última vez que Sérgio Conceição mantém o quarteto defensivo inalterado termina num jogo em que o FC Porto sofre três golos e perde pela primeira vez na temporada. Até o momento foram quatro gols sofridos em três rodadas, com a contagem subindo para cinco nas três seguintes.

Depois vem Alvalade, e aqui o FC Porto abriu o dique, e de que forma: dois golos sofridos e um poço de oportunidades oferecidas ao adversário. Zaidu Sanusi é o primeiro reforço a entrar no onze e sela uma exibição … desastrosa. Claro que ele era o responsável pela assistência, mas no setor mais atrás não manteve as linhas defensivas do acordeão afinadas. Em uma partida onde ele poderia ter sido expulso, ele foi Pepe o salvador da guarda azul.

No quinto dia, Sérgio Conceição repete a fatiota que pôs na ‘costureira’ de Alvalade: Sanusi, Pepe, Mbemba e Manafá. Um grito de alívio e um segundo jogo sem sofrer pelo campeonato, tanto que na próxima jornada o Dragão dará três ‘Paços’ para trás.

Três gols sofridos e duas mudanças na defesa: caíram Pepe e Sanusi das onze às entradas de Diogo Leite e Corona, esta última empurrada para a direita. O desastre foi total, a linha defensiva abriu espaço para os ataques rápidos dos castores e a sucessão de fossos abriu espaço para uma tumba anunciada. Um novo revés e um futuro que no curto prazo certamente dá muitas dores de cabeça à Conceição.

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