Lançado no final de junho segunda temporada de “Coisa Mais Linda” confirma o investimento da Netflix em produções que podem ser de interesse para os vários mercados globais da empresa. A série brasileira, ambientada no Rio no final dos anos 50, início dos anos 60, é um produto típico que os estrangeiros podem ver. Não por acaso, em inglês, a série passou a se chamar “Girls from Ipanema” (meninas de Ipanema).
Muito bem produzido, com scripts e figurinos elegantes, cheia de bossa nova, “Coisa Mais Linda” é sobre as aventuras de quatro amigos com personalidades fortes e espírito independente.
A protagonista Mala (Maria Casadevall) deixa o marido na primeira temporada e reúne forças para mudar as coisas, abrindo um clube de música em Copacabana.
Ainda mais livre e independente, na segunda temporada, Mala tem que lidar com o retorno de seu marido, um homem estranho e dois namorados, que compartilham seu coração. O personagem é feminista e tem visões impressionantes e louváveis, mas muito distantes da realidade do tempo mostrado na série.
Netflix pesquisou O “feminismo” de Malu como ferramenta de marketing, Um vídeo divulgado pela empresa, com trechos da série, intitulado “7 minutos de pouco feriado machismo”. Hoje, sem dúvida, é estimulante para as mulheres, embora não seja realista durante o período em que a série acontece.
Com o tempo: a série termina com um ótimo gancho (cuidado, spoiler!) Pela terceira temporada
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