O ex-prefeito de São Paulo e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) disseram hoje em entrevista ao programa Roda Viva que não acreditam no discurso “paz e amor” Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após a prisão do ex-assessor de Flávi Bolsonaro, Fabrício Queiroz.
O membro do PT também defendeu uma frente ampla em favor da democracia, que, segundo ele, visa proteger o Brasil do atual CEO.
“Mas o clima de liberdade, essa conquista com grandes dificuldades que custa a vida dos brasileiros, duas gerações para que as pessoas conquistem essa essência da humanidade, tenham a liberdade de se expressar, de cometer erros, de corrigir as coisas, é isso que temos que defender. amor após a prisão de Queiroz. Uma mentira é uma estabilidade que é comemorada “, analisou.
Haddad também criticou a maneira como Bolsonaro comandava o Brasil há algum tempo coronavírus, Para o ex-prefeito de São Paulo era esperado alguém que “não entendesse administração pública”.
“Todos os dias perdemos a vida por causa do presidente da República. Não estaríamos nessa situação se tivéssemos uma liderança de igual importância para o Brasil no mundo. Perdemos o emprego por causa do presidente. Passaríamos quatro anos sem saber que ele é incompetente. .
Quanto ao novo veto de Bolsonar sobre uma lei aprovada no Congresso Nacional sobre o Uso de Máscaras, Haddad diz que não sabe o que está acontecendo na cabeça do presidente.
“Agora, essas coisas mascaradas. Não sei se é sadismo, falta de empatia, demonstração estúpida de poder, não sei o que está acontecendo na cabeça de uma pessoa desequilibrada como Bolsonaro. Veja o que estamos experimentando!”
Haddad classificou o governo de Bolsonar como “fascista” por causa dos “métodos” que ele impôs.
“Existe um método muito semelhante à comunicação de massa do fascismo, por exemplo, o uso da religião. É muito difícil imaginar que Bolsonaro tenha entendido a essência do cristianismo, na verdade, é característico que o fascismo mate o cristianismo falando sobre Cristo”, analisou.
O ex-prefeito acrescentou: “A maneira como ele usa a comunicação: notícias falsas não é proposital para Bolsonaro, é uma prática. Hoje há uma foto dele dizendo que ele toma cloroquina porque está com febre, ou seja, uma pessoa que joga no escuro”.
Haddad ressalta em sua explicação que o presidente usa um tipo de comunicação para invadir “a boa fé do povo, influenciar o povo, criar inimigos imaginários da nação”, o que seria típico das práticas fascistas.