Durante semanas, autoridades dos EUA, OTAN e Ucrânia expressaram preocupação com a possibilidade de uma invasão russa da Ucrânia. A Rússia rejeitou essas preocupações e insistiu que tem o direito de mover suas forças livremente dentro de suas fronteiras.
A Rússia anunciou hoje o início de exercícios militares convencionais de inverno na região de 10.000 soldados estacionados ao longo da fronteira com a Ucrânia.
O Kremlin culpou as tensões ocidentais pelo fornecimento de armas modernas pela Ucrânia, exercícios militares no Mar Negro e bombardeios perto das fronteiras da Rússia.
“As Forças Armadas da Ucrânia estão fortalecendo suas capacidades militares e trazendo equipamento pesado e forças de vida”, disse a repórteres a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharov.
“De acordo com alguns relatos, o número de soldados ucranianos na zona de conflito já chegou a 125.000”, disse Zakharov, que representa metade de todo o exército ucraniano.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse na terça-feira que a Rússia enviou 115 mil soldados ao longo das fronteiras da Ucrânia, da península ocupada da Crimeia e do leste da Ucrânia, que é controlada por gangues pró-russas.
Na primavera, a Rússia concentrou cerca de 100.000 soldados na fronteira com a Ucrânia, mas depois anunciou que se retiraria. A Ucrânia e os Estados Unidos indicaram então que a Rússia não havia retirado todas essas tropas.