Quatro macacos foram encontrados mortos em duas regiões da cidade
A secretaria municipal de saúde ativou um alerta sobre a presença de febre amarela em Goiânia. A Autoridade de Vigilância e Controlo da Zoonose já identificou quatro macacos mortos nas últimas semanas devido à doença em duas zonas da cidade: nos Jardins Lisboa, na zona sudoeste da Capital, e no residencial Monte Pascoal, na zona oeste.
Assim, com a recirculação do vírus na cidade, a prefeitura recomenda que quem não foi vacinado contra a febre amarela vá a um posto de saúde para se vacinar. As crianças devem ser vacinadas aos 9 meses e a dose de reforço aos 4 anos. As vacinas são oferecidas em 81 salas de vacinação da cidade.
A febre amarela é endêmica no estado de Goiás, o que significa que a cada 4 ou 6 seis anos o vírus retorna à circulação no estado. O último recorde foi em 2016, quando o jovem morreu na capital.
Segundo o gerente de controle de animais sinantrópicos, Welington Tristão da Rocha, o monitoramento da doença está em andamento com a identificação dos animais silvestres afetados pela doença. Os animais identificados passam por uma série de testes para confirmar a infecção pelo vírus.
Com a confirmação da presença do vírus, é feito o controle do vetor para combater a eedia eedia, mosquito transmissor da doença no perímetro da cidade, para que não haja transmissão humana. Além de fortalecer a vacinação.
A presença do vírus na cidade se deve principalmente ao desmatamento e à atividade humana em áreas silvestres.
“É bom ressaltar que o macaco é um sentinela, não um portador de doença. Eles são tão vítimas quanto nós. Por isso, se alguém vir um macaco morrendo, no chão, ou ficar triste, não se mexa e avise-nos pelos telefones 3524-3131 e 3524-3124 ”, diz o diretor.