Esses primeiros seis meses de 2020 foram difíceis de administrar para o fundo de US $ 1,2 bilhão. Além das quedas do mercado de ações, a nomeação do próximo presidente causou muita polêmica interna. O novo CEO será Nicolai Tangen, gerente de fundo de investimento, e substituirá Yngve Slyngstad a partir de 1º de setembro.
No entanto, ainda não está claro se o governo terá de se envolver, a pedido do parlamento, e possivelmente adiar, ou mesmo interromper, a transição. O banco central, responsável pelo fundo, recebeu críticas pela forma como lidou com o recrutamento de Tangen, especificamente por não ter eliminado potenciais conflitos de interesse relacionados ao seu patrimônio pessoal.Quem quer que administre o fundo, criado na década de 1990 para investir as receitas do petróleo da Noruega em títulos estrangeiros, provavelmente terá que embarcar em vendas históricas de ativos este ano para cobrir perdas.
Este ano, a Noruega planeja retirar um recorde de 382 bilhões de coroas norueguesas do fundo soberano, uma medida que forçará o maior investidor soberano do mundo a embarcar em uma venda histórica de ativos para gerar liquidez.
A retirada sem precedentes excede o recorde anterior da Noruega em 2016 por quatro vezes. A decisão revela a escala do impacto econômico causado pelas crises gêmeas covid-19 e o colapso do mercado global de petróleo. A Noruega, o maior exportador de petróleo da Europa Ocidental, enfrenta a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial.