A Amnistia Internacional, num novo relatório sobre o sul de Madagáscar, mostra como os efeitos da crise climática estão a afectar proporcionalmente os países menos desenvolvidos.
Na preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP26, o grupo de direitos humanos Amnistia Internacional apelou aos líderes mundiais para abordar urgentemente a crise climática e proteger os países mais vulneráveis aos seus efeitos. Por 40 anos, mais de um milhão de pessoas estiveram à beira da fome.
A secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnes Calamart, afirmou: “Madagáscar está na vanguarda da crise climática.
Em seu relatório divulgado na quarta-feira, a Anistia documentou o impacto da mudança climática sobre os direitos humanos, dizendo que seria tarde demais para nos ajudar quando morrermos, e destacou como os menos responsáveis pelas mudanças climáticas estão sendo afetados por ela.
O sul de Madagascar sofreu quatro secas consecutivas, a mais recente ocorrendo de novembro de 2020 a janeiro de 2022, e chuvas abaixo da média.