O BCP obteve lucros de 59,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa uma quebra de 59,3% face ao período homólogo.
O liderado pelo banco Miguel Maya registou lucros de 146,3 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2020. Esta foi uma diminuição de 45,9% face ao período homólogo, devido ao aumento significativo das imparidades para fazer face à pandemia.
A quebra de resultados ocorreu durante um período em que a instituição financeira constituiu “provisões de 313,5 milhões de euros para riscos jurídicos associados a créditos em francos suíços concedidos na Polónia e rubricas específicas de 87,6 milhões de euros em Portugal, relativos a ajustamentos de gastos de pessoal” , de acordo com o comunicado enviado nesta quarta-feira ao CMVM.
O número de trabalhadores diminuiu 641 até setembro, face a igual período do ano anterior, na atividade em Portugal. Na atividade internacional, saíram 62 pessoas.
Neste período, a margem financeira cresceu 1,3% para 1.168,6 milhões de euros, com o produto bancário a aumentar 2,6% para 1.706,4 milhões de euros.
Por outro lado, os custos operacionais aumentaram 4,8%, passando de 812,7 milhões, no período homólogo, para 851,7 milhões de euros até setembro.
Quanto ao crédito a clientes (líquido), este aumentou quase 5% para cerca de 56,4 mil milhões de euros, enquanto os recursos totais de clientes aumentaram 8,7%, ou seja, um acréscimo de 7,3 mil milhões de euros face ao mesmo período de 2020.
O comunicado indica ainda que o BCP apresenta rácios de capital total e CET1 de 15,2% e 11,8%, respetivamente.
(Notícias atualizadas com mais informações.)