Nesta manhã, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e a polícia civil estão realizando uma operação destinada ao Iabas (Instituto de Atenção Primária e Avançada de Saúde), uma organização social que mantém contratos milionários com estados e municípios do Rio há anos. investiga fraudes na prestação de serviços de saúde. Em cinco mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.
Os mandados estão sendo realizados em residências e empresas de pessoas nomeadas como parte de um esquema criminal, que conseguiu desviar cerca de US $ 6,2 milhões dos cofres públicos. Os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e a criação de uma organização criminosa estão sendo investigados.
Segundo a Globonews, dois empresários, Marcos Duarte da Cruz e Francesco Favorite Sciammarella Neto, foram presos em Roma. A operação também cumpriu mandados em São Paulo, onde foi para a casa de Luciano Artioli Moreira, sócio do fundador da Iabas. Vários animais foram encontrados lá, incluindo um macaco para o qual o empresário não tinha licença de reprodução.
Segundo a investigação, o antigo governo de Iabas recebeu cerca de US $ 4,3 bilhões em recursos públicos sem a devida prestação de contas. O valor foi pago pela cidade do Rio de Janeiro entre 2009 e 2019.
De acordo com a falta de transparência na aplicação dos recursos, segundo a polícia civil, seria estabelecido um “esquema complexo” no qual Iabas ocultaria o desvio desses recursos, transferindo falsamente fundos para intermediários de prestadores de serviços.
Iabas já é alvo de investigações recentes de contratos firmados com o governo do estado do Rio de Janeiro para a criação e administração de hospitais de campanha, destinados a combater a pandemia. coronavírusDas sete unidades prometidas pelo governador Wilson Witzel (PSC-RJ), apenas duas foram entregues, do Maracanã e São Gonçal, mas com atraso.