O governo planeja demitir até 50% dos funcionários de empresas que aderem a programas de folha de pagamento. As regras atuais proíbem os participantes de fazer demissões injustas durante o programa.
As mudanças planejadas foram apresentadas pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante uma audiência virtual promovida pelo Comitê Misto do Congresso. “Em breve teremos mudanças neste programa a serem feitas [o uso] aumentar “, disse ele durante a sessão.
Embora não tenham sido mencionadas quais foram essas mudanças, uma das apresentações apresentadas apresentou três mudanças planejadas. Uma delas é a aprovação de financiamento para empresas que retêm pelo menos 50% dos empregos.
A MP (Medida Provisória) 944, que criou o programa, estipula que as empresas beneficiárias não podem demitir funcionários por nenhum motivo, pelo período de duração do programa e até 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito.
Outra mudança introduzida pelo presidente do BC foi o aumento do escopo do programa, com a inclusão de empresas com receita anual de R $ 10 milhões a R $ 50 milhões. Atualmente, a medida visa apenas empresas com receita bruta entre US $ 360.000 e US $ 10 milhões.
A terceira medida apresentada pela Campos Net é estender o programa por mais dois meses (no início, há quase dois meses, a duração era de dois meses).
Com as mudanças, o BC prevê que o programa mova pelo menos US $ 10 bilhões adicionais. Desse montante, R $ 5 bilhões devido a uma extensão de dois meses de empresas atualmente elegíveis e outros US $ 5 bilhões para empresas na nova faixa de receita.
Como mostra FolhaO ministro Paulo Guedes (Economia) reconheceu no mês passado que o programa de empréstimos consignados, criado com recursos do Tesouro Nacional, “não está funcionando tão bem”.
Guedes disse que talvez nem metade do dinheiro seja gasta, dadas as regras atuais. O principal motivo da poça, em sua opinião, seria a regra que impede a demissão de funcionários. Para ele, as empresas têm medo de se comprometer porque podem precisar demitir trabalhadores.
A equipe econômica começou a estudar a mudança de medida no Congresso. Os parlamentares, por outro lado, já sugeriram que o governo anuncie com urgência um novo parlamentar.
Na opinião do Presidente do CC, o aspecto positivo é que há uma grande quantidade de dados sobre essa medida. Até agora, o programa foi usado para financiar funcionários de baixa remuneração em todo o Brasil.
A medida alcançou 1.302.694 funcionários e o estado que mais utilizou o programa foi São Paulo. Até o momento, foram alocados US $ 1,9 bilhão em financiamento (a previsão era de US $ 40 bilhões em recursos, sendo US $ 34 bilhões do tesouro e US $ 6 bilhões de bancos privados).