O boleto bancário é uma coisa muito brasileira. Tornou-se uma modalidade popular aqui, pois é uma alternativa para aqueles que não possuem uma conta bancária ou cartão de crédito – que ainda existem muitas pessoas. Observando isso, os criminosos exploram esse tipo de documento para impor fraudes.
O grande problema é que o sistema que cria os controles deslizantes é antigo e fácil de contornar. Pessoas maliciosas podem modificar os dados do documento online e offline. Então seja esperto.
Saiba como isso acontece e evite esse tipo de golpe:
Mensagens
Alguns fraudadores conseguem enviar correspondências muito semelhantes aos custos originais, alterando apenas alguns detalhes bancários. Por exemplo, em vez de o dinheiro ir para o Banco X, ele vai para a conta do Banco S. Você paga uma fatura falsa e somente quando percebe que uma nova conta foi cobrada você percebe que estava errado.
O que fazer: preste atenção nos três primeiros números do documento e no campo “Nosso número” (a segunda sequência de 12 números do boleto bancário). Por exemplo: cobrança do Itaú Bank iniciando com um número 237 (do Banco Bradesco) está incorreto, assim como o número do banco 341 °
Os códigos bancários podem ser encontrados no site da Febraban (Federação Brasileira de Bancos): http://www.buscabanco.org.br/
As notas falsas de pagamento geralmente alteram o código de barras para que não possam ser lidas nos leitores de caixas eletrônicos ou nos aplicativos bancários móveis. Se for impossível ler, deve-se tomar cuidado com os números inseridos, pois esse truque geralmente é realizado para forçar a pessoa a inserir o número alterado.
Atrasos falsos para recalcular o faturamento
Quando a dor expira, algumas pessoas pesquisam no site do site para recalcular o novo valor do seguro com multas ou taxas internas. Alguns desses sites solicitam que os usuários insiram todas as informações no boleto e prometem cobrar um novo valor. Cuidado, essas páginas ignoram os títulos de código, substituindo-os por outra conta de transferência.
O que fazer: Basta emitir bilhetes no site oficial do banco ou da empresa que cobra a você.
Boletos por e-mail
Um dos golpes clássicos que envolvem boleto é o envio de spam com alegadas cobranças aos usuários. Eles geralmente chegam com uma mensagem alarmante como “conta aberta e urgente” ou “sua dívida ainda está em nosso sistema”.
Além disso, sempre há um link ou anexo que leva o usuário a uma página falsa para gerar um boleto ou instalar o software Trojan [programa que abre a porta do seu computador para invasões], que altera os códigos de códigos bancários quando emitidos pelo usuário online.
O que fazer: Tenha cuidado com os e-mails com este conteúdo. Basta emitir bilhetes no site oficial do banco ou da empresa que cobra a você. Dificilmente as empresas cobram por email.
A Febraban recomenda que as pessoas usem o método de pagamento DDA (Débito Direto Autorizado). Você autoriza a pessoa que está cobrando a você a enviar um aviso de pagamento, que deve ser autorizado a pagar. Procure seu banco para entender como isso funciona em sua conta.
Ataque por página clonada
A evolução é uma dor de engano que é praticamente invisível para o usuário. É um ataque que altera as configurações de um roteador (um dispositivo usado para compartilhar usuários na Internet). O crime coloca o código em uma página da web que abre automaticamente uma janela de login do roteador. Quando você insere dados, os dados do equipamento são configurados para sempre abrir uma página bancária falsa.
O que fazer: Conecte-se apenas a redes Wi-Fi protegidas por senha e altere as configurações padrão do roteador. A maioria das pessoas esquece de compartilhar essas informações. A abordagem dos relatórios é geralmente padrão e pode ser facilmente encontrada online, facilitando a vida dos criminosos cibernéticos.
As páginas falsas costumam aparecer com erros de português ou configurações estranhas. Cuidado.
Extensões duplas
As extensões instaladas no navegador podem facilitar algumas tarefas, mas algumas são maliciosas e permanecem inativas até você tentar gerar boleto. Ao executar o procedimento, o título será alterado usando o código estendido.
O que fazer: Tente usar extensões de serviço confiáveis e desconfie de recursos incomuns, como “mudança de cor do Facebook”. Recursos deslumbrantes costumam ser uma maneira fraudulenta de obter dados dos usuários.
Golpe de vendas falsas
O criminoso cria anúncios falsos para o produto no mercado (uma plataforma on-line para negociação de produtos), entra na conta em carteiras virtuais, obtém cartões pré-pagos e gera boletos que direcionam o pagamento para a conta do fraudador. Como o anúncio do produto / serviço era falso, o cliente nunca recebe o que comprou.
O que é pior, o mercado não é obrigado a assumir a responsabilidade pela fraude, pois a plataforma não foi executada na plataforma e as negociações foram conduzidas fora do ambiente “seguro” da empresa.
O que fazer: Para evitar esse tipo de fraude, compre e efetue pagamentos na plataforma Marketplaces. Verifique se você está no site certo, verifique as avaliações da loja em outros sites, como o Reclame Aqui, e verifique se a plataforma na qual a loja está possui um bom registro e análise de risco ao aceitar a abertura da conta do vendedor. .
Rapto de ações
Esse golpe é mais complexo e é destinado a quem vende produtos. Funciona assim: uma empresa competitiva (e injusta) usa um boleto para comprar vários produtos vendidos em outra loja on-line ao mesmo tempo. Depois que o ticket é gerado, os produtos são reservados para o cliente por um período de tempo. Consequentemente, eles não estão disponíveis para outras pessoas / empresas para fazer uma compra.
A empresa que “comprou” os produtos não faz o pagamento – e não faz mais nada. Como resultado, o vendedor para de vender e ganhar dinheiro, porque suas ações são “roubadas” na prática desleal.
O que fazer: Esse tipo de fraude é mais comum em datas sazonais. Para evitar perdas, o varejista deve ter uma solução antifraude capaz de executar a análise de pedidos e identificar comportamentos suspeitos.
E uma dica que sempre é verdadeira: sempre mantenha seu computador ou telefone celular atualizado e instale e atualize um programa de segurança (como antivírus).
Fontes: Fábio Assolini, analista sênior da Kaspersky; Soraia Panella, Coordenadora de Serviços do Procon-Rio; Konduto.