O ano de 2021 já terminou e para a bolsa de Lisboa foi sinónimo de ganhos para grande parte das empresas cotadas. A O Jornal de Negócios fez as contas e com a maioria das empresas listadas na bolsa de valores encerrando o ano no verde, a riqueza das 10 famílias mais ricas na bolsa de valores aumentou. A fortuna dessas famílias, juntas, aumentou 3,5 bilhões de euros para 14,2 bilhões de euros.
De acordo com o jornal de economia, no ano passado assistiu-se a uma recuperação das bolsas e em Lisboa uma das estrelas foi Jerónimo Martins, dono dos supermercados Pingo Doce. Com o varejista encerrando 2021 com uma valorização de mais de 45% do ocorrido em 2020, o patrimônio da família Soares dos Santos também aumentou. O comportamento das acções reflectiu-se assim num aumento do valor do património da família em 2,2 mil milhões de euros, valor ao qual foram recebidos quase 102 milhões de euros em dividendos.
Por outro lado, os activos da família Azevedo valorizaram-se em mais de 660 milhões de euros, reflectindo os ganhos que a participação do grupo, a Sonae, obteve, bem como participações noutras sociedades.
Os ativos de Isabel dos Santos também aumentaram. Segundo a Negócios, a participação de cerca de 26% na Nos valia 458 milhões de euros no final do ano passado, 74 milhões mais do que no final de 2020. A empresária terá também recolhido cerca de 37 milhões de euros em dividendos, embora este valor está congelado.
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A família Queiroz Pereira, accionista de empresas como a Semapa, também beneficiou da performance dos títulos e obteve mais 213 milhões de euros.