A Federação de Motocicletas de São Paulo (Sindimoto) e o Sindicato Geral dos Trabalhadores (UGT) pediram hoje uma nova paralisação de fornecedores de aplicativos como Uber Eats, iFood e Rappi. Esta é a segunda mobilização em menos de 15 dias. Desta vez, o movimento não contará com a liderança difusa do “Breque dos Apps” – uma parada que reuniu milhares de trabalhadores de várias partes do país em 1º de julho.
O programa de protesto é semelhante ao anterior. Entre as reivindicações está a definição de uma tabela com custos mínimos de serviço e um aumento no percentual repassado aos correios para entrega. A diferença está no envolvimento dos membros do sindicato no tópico reconhecimento do emprego, que já resultou em veredictos de segunda instância desfavoráveis para correios em São Paulo.
A busca pelo link CLT também não é um consenso entre os motoboys e ajuda a explicar por que uma terceira parada já está agendada para os próximos 25, e foi convidada por líderes como Paul Lima, Correios Anti-Fascistas e Diógenes Souz, que lidera grupos WhatsApp em São Paulo.
A primeira reunião de conciliação entre empresas de courier e solicitantes está prevista para amanhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de outra região de São Paulo. Ontem, o iFood solicitou que a reunião fosse adiada devido à falta de tempo para preparar os argumentos da aplicação. A TRT não comentou a solicitação até o fechamento desta questão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.