Uma empresa de comunicação digital com sede no Arizona que estava vinculada a contas falsas também foi banida do Facebook.
A decisão da empresa, co-fundada por Mark Zuckerberg, veio um mês depois que o The Washington Post publicou uma história sobre um grupo ‘pró-Trump’, conhecido como ‘Turning Point Action’, que estaria pagando adolescentes para fazer ‘posts’ de apoio do Presidente dos Estados Unidos, violando as regras do Facebook.
O Facebook e o Twitter vêm removendo contas falsas – nos Estados Unidos e em outros lugares – que estão tentando interferir no discurso político e influenciar o voto nas eleições presidenciais de novembro.
As contas agora excluídas foram criadas em 2018, mas permaneceram inativas até junho, quando começaram a postar ‘postagens’ sobre a pandemia covid-19, mensagens com críticas ao candidato democrata para a eleição de 3 de novembro, Joe Biden, ou elogios ao atual presidente e candidato republicano.
Segundo o Facebook, foi possível constatar que as contas foram coordenadas pela empresa de marketing Rally Forje, que também foi banida da rede social.
Na quarta-feira, a empresa anunciou que vai proibir a publicidade política, em cargos sociais ou políticos, no final das urnas para as eleições presidenciais, marcadas para 3 de novembro.
No dia anterior, a rede social indicou que também apagará páginas, grupos e contas do Instagram que representam o movimento de extrema direita ‘QAnon’, mesmo que não promovam a violência.