Ex-espião da CIA pego em jogo duplo com a China vendendo segredos dos EUA

Um ex-espião da CIA e então agente do FBI foi acusado pelo tribunal federal do Havaí na segunda-feira de vender segredos americanos à China, incluindo a revelação da identidade de informantes americanos no país.

Andrew Yuk Ching Ma foi induzido a admitir suas atividades no ano passado por um agente disfarçado dos EUA que, se passando por um agente do serviço secreto chinês, disse a Ma que era mal pago por pelo menos uma década de trabalho para a China, de acordo com o documento da promotoria lançado na segunda-feira. Em uma reunião posterior, filmada pelo agente secreto, Ching Ma aceitou dinheiro em troca de segredos e foi preso em 14 de agosto, mas a acusação só foi divulgada na segunda-feira.

Ma, 67, cidadão americano naturalizado nascido em Hong Kong, trabalhou para a Agência Central de Informações (CIA) com habilitação de segurança de alto nível de 1982 a 1989. De acordo com a acusação, junto com um parente, ele também era ex- agente entre 1967 e 1983, enviou informações confidenciais a agentes do Ministério de Segurança do Estado (MSS) na China. Devido à idade avançada (85 anos) e problemas relacionados com uma doença cognitiva avançada, este familiar não foi acusado nem revelado.

A acusação diz que os investigadores do FBI obtiveram gravações de vídeo e áudio de seus encontros com agentes secretos chineses em Hong Kong em março de 2001 – embora não explique como e quando as evidências foram obtidas. Nessas reuniões, foram fornecidos detalhes das comunicações da CIA, operações in loco e informantes. As imagens mostraram o pagamento de 50 mil dólares pela informação.

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