este cientista afirma ter inventado uma turbina que converte eletricidade diretamente em propulsão

Uma equipe de cientistas do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade de Wuhan, na China, desenvolveu um protótipo de motor a jato sem o uso de combustíveis fósseis. Ele comprime o ar e é ionizado por fornos de microondas, criando um plasma que aciona o motor. Problemas causados ​​pelo uso de combustíveis fósseis motivaram o trabalho. A descrição do motor foi publicada na revista AIP Advances.

Professor da Universidade de Wuhan, Jau Tang, disse que com o modelo que desenvolveram não há emissão de poluentes que causam o efeito estufa e o aquecimento global. O método usado difere de outras tentativas de criar uma hélice a jato de plasma.

Existe uma sonda da NASA que usa plasma de xenônio. Mas essa alternativa, segundo os pesquisadores, não consegue superar o atrito na atmosfera e, portanto, não é forte o suficiente para o transporte aéreo.

A hélice desenvolvida na Universidade de Wuhan gera alta temperatura e pressão para propulsão a jato usando ar e eletricidade. Tang sugere que o dispositivo poderia ser produzido em um tamanho grande o suficiente no futuro para ser usado em aeronaves comerciais. O protótipo conseguiu levantar uma bola de aço de 1 kg sobre um tubo de quartzo de 24 mm de diâmetro. Em uma escala, este é o mesmo impulso de um motor a jato convencional.

Para um jato em escala real, você deve construir uma série desses propulsores. Os envolvidos na pesquisa trabalham para melhorar a eficiência do dispositivo para atingir esse objetivo. Os autores acreditam que o motor é uma alternativa potencialmente viável, com base em resultados.

Desafios

O site futurista levanta a questão de que se o dispositivo Tang fosse produzido em uma escala suficiente, uma quantidade significativa de energia seria necessária. Isso pode acabar com a possibilidade de aplicações na aviação, já que os combustíveis fósseis armazenam muito mais energia do que as baterias.

Os engenheiros têm pensado em espaçonaves movidas a plasma há algum tempo, mas até agora as tentativas encontraram limitações tecnológicas. Trabalhos já desenvolvidos não puderam ser aplicados fora do laboratório.

Retirar o dispositivo do laboratório e torná-lo aplicável requer muito dinheiro e tempo. Portanto, a intenção de Tang é mostrar a importância do dispositivo na expectativa de que alguma organização bem financiada seja inspirada e segmentada para a ideia.

Além da questão da fonte de alimentação do motor, há também a questão de levar a aeronave até o aparelho. Com a tecnologia disponível hoje, a forma de gerar energia suficiente com baixo peso seria algo como um reator de fissão nuclear compacto, mas isso tem implicações ambientais e de segurança.

Embora outros cientistas tenham descoberto que faltam dados de pesquisa e que questões tecnológicas podem impedir que o laboratório de protótipos passe para programas grandes, o trabalho é interessante para eles e eles esperam ter sucesso. [Futurism, EurekAlert, Ars Technica]

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