Defesa ou ataque: qual é a melhor abordagem para marcar? A resposta depende de muitos fatores, mas a tendência estatística mostra que, nesses dez anos, o alcance de menos gols aproximou essas equipes da vitória.
Nas sete edições dos últimos 10 brasileiros, o campeão teve apenas a defesa menos falhada. Fluminense 2010 (36 gols sofridos), Corinthians 2011 (36 gols sofridos), Fluminense 2012 (33 gols sofridos) e Corinthians 2017 (30 gols sofridos). Também se somam a esta lista o Corinthians 2015 e o Palmeiras 2016 e 2018. Acontece que os rivais paulistas terminaram suas grandes campanhas com o sistema ofensivo mais produtivo.
No final: somar esses títulos ao Cruzeiro em 2013 e 2014 e Flamengo em 2019, e o melhor ataque acabou com a conquista de seis troféus. Ou seja: a diferença não foi tão grande em termos de número de taças em relação ao ataque e à defesa.
No entanto, receber menos gols foi acompanhado de marcar menos pontos. Quatro campeões cujo auge foi a solidez nas costas, sempre somaram menos de 80. Duas das três equipes que levaram o troféu com base na artilharia ultrapassaram essa marca.
A média da melhor defesa brasileira foi de 31,1 gols sofridos. O melhor de tudo foi o do Corinthians em 2013, com 22 gols marcados, mas nesta temporada o time terminou a competição na décima colocação, com um ataque ruim. A segunda melhor marca é do Grêmio 2014, com apenas 24 gols marcados. O time gaúcho teve que se contentar com a sétima colocação.
A média do melhor ataque foi de 68 gols. E aqui vale destacar: a equipe que mais gols marcou sempre esteve entre as quatro primeiras colocadas no final do campeonato.