Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde registrou mais de 1163 mortes causadas pela covid-19 no Brasil. O número total de vítimas da doença de coronavírus atingiu 77.851.
Segundo o governo federal, 34.177 novos diagnósticos de infecção por coronavírus foram adicionados desde ontem, elevando o número total de casos para 2.046.328.
Ainda de acordo com o ministério, o país atualmente monitora 647.441 pacientes. O número de casos considerados recuperação atingiu 1.321.036.
O ministério da saúde ressalta que o sudeste e nordeste da região concentram a maioria das mortes no país. Até o momento, os estados do sudeste adicionaram 35.374 mortes (45,4% do total) e os do nordeste, 24.902 (32%). O Norte é responsável por 10.911 mortes (14%); o Centro-Oeste, 3.560 (4,5%), e o Sul, 3.104 (4%).
Saúde aconselha a Fiocruz a recomendar cloroquina; Fiocruz recusou
O Ministério da Saúde instruiu a Fiocruz a expandir e recomendar o uso de cloroquina e hidroxicloroquinina no tratamento precoce de pacientes com covidente 19, embora evidências científicas não indiquem a eficácia de ambos no combate ao novo coronavírus.
O próprio Fiocruz está participando de um estudo de solidariedade da OMS (Organização Mundial da Saúde), cujos testes com cloroquina e hidroxicloroquinina foram suspensos em junho, porque todos os resultados mostraram que as substâncias “não reduzem a mortalidade dos pacientes”.
A carta os menciona como “medidas essenciais”: considere prescrever cloroquina ou hidroxicloroquinina, com o consentimento livre e esclarecido do paciente (…) para tratamento medicamentoso precoce, ou seja, nos primeiros dias de sintomas, como parte do SUS “. Com base nesta recomendação, o Ministério da Saúde não explicou nada.
Fiocruz respondeu que não recomendou o medicamento: “A Fiocruz lidera profissionais, afirma que não há base científica para a cloroquina, pelo contrário, há evidências de que não deve ser utilizada. Mas, se receber uma mensagem do Ministério da Saúde, não poderá informar seus especialistas”, afirmou. é pesquisador e coordenador do Centro de Epidemiologia e Vigilância da Fiocruz Brasília, Cláudio Maierovitch.
Veículos se unem para obter informações
Em resposta à decisão do governo de Jair Bolsonar (sem partido) de restringir o acesso aos dados da pandemia da covid-19, a mídia Twitter, Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para cooperar e solicitar os dados necessários diretamente às secretarias estaduais de saúde de 27 unidades da Federação.
O governo federal, através do Ministério da Saúde, deve ser uma fonte natural desses dados, mas opiniões recentes do governo e do próprio presidente questionam a disponibilidade dos dados e sua precisão.
O boletim publicado hoje hoje pelo consórcio registrou 76.997 mortes e 2.021.834 casos de doenças.