O Ministério da Saúde anunciou hoje que começou a registrar mais 632 mortes nas últimas 24 horas devido a infecção causada pelo novo coronavírus. Ao fazer isso, o Brasil superou a cifra de 80.000 vítimas cobertas por 19 desde o início da pandemia. Agora existem 80.120 mortes confirmadas nas contas do mapa.
Segundo o governo federal, 20.257 casos confirmados de infecção por coronavírus em todo o país foram registrados na conta hoje. O número total de pacientes diagnosticados com covid-19 atingiu 2.118.646.
Ainda segundo o ministério, o Brasil atualmente monitora 629.324 pacientes, e o número total de casos recuperados atingiu 1.409.202.
Atraso na detecção de sinais de morte por coronavírus
O Brasil sofreu 70.000 mortes cobertas por 19, relatadas pelo Ministério da Saúde em 10 de julho. No entanto, esse ponto de virada pode ter ocorrido muitos dias antes. A causa é a diferença entre a data em que a morte ocorreu e o dia em que foi oficialmente anunciada.
Comparando os dados dos registros de óbitos com as notificações do Ministério e dos serviços de saúde estaduais e municipais, Twitter descobriu que o governo deixa marcas de morte com pelo menos 10.000 atrasos na morte. Os dados oficiais são coletados pelas autoridades locais de saúde e consolidados por Brasília em nível nacional.
Razão? Atraso na inclusão no sistema nacional, atraso nos resultados laboratoriais confirmados coronavírus, falta de equipamentos, entre outros.
A vacina chinesa a ser testada no Brasil chega a São Paulo
A vacina contra o novo coronavírus da empresa farmacêutica chinesa Sinovac Biotech deve ser testada no Brasil chegou hoje em São Paulo, informou o governador do Estado, João Doria (PSDB). Prevê-se que a vacina esteja disponível até junho de 2022.
O governo de São Paulo anunciou no mês passado uma parceria entre o Instituto Butão e uma empresa farmacêutica. Naquela ocasião, Doria disse que os testes começarão em julho, e o Instituto Butão terá domínio da tecnologia para produção em larga escala.
No Brasil, nove mil voluntários serão testados – eles são profissionais de saúde obrigatórios.
Veículos se unem para obter informações
Em resposta à decisão do governo de Jair Bolsonar (sem partido) de restringir o acesso aos dados da pandemia da covid-19, a mídia Twitter, Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para cooperar e solicitar os dados necessários diretamente às secretarias estaduais de saúde de 27 unidades da Federação.
O governo federal, através do Ministério da Saúde, deve ser uma fonte natural desses dados, mas opiniões recentes do governo e do próprio presidente questionam a disponibilidade dos dados e sua precisão.