O Ministério da Saúde anunciou hoje que o Brasil atingiu 1,5 milhão de casos de coronavírus e tem 1.252 novas mortes em relação a ontem, elevando o total para 61.884 mortes desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas, o governo federal adicionou 48.105 novos casos da doença – o aumento é o segundo mais alto no período, o segundo em 19 de junho, com 54.771.
Com os dados atualizados, um total de 1.496.858 está infectado. Pelo menos 852.000 pacientes ainda estavam se recuperando no país e 582.000 estavam sendo monitorados, segundo o Ministério da Saúde.
Hoje, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta atacou o governo do presidente Jair Bolsonar (sem partido) depois que o Brasil cruzou 60.000 pontos mortos com um novo coronavírus, de acordo com os números da carteira e do consórcio de imprensa a partir do qual Twitter faz parte.
Mandetta twittou que o país continua como um “navio sem rumo” e manteve uma demanda para que as pessoas tentassem ficar em casa, para evitar uma grande quantidade de poluição por Covid-19. “Mais de 60.000 pessoas foram perdidas. O navio está sem rumo. Força SUS. Força Minas, região Centro-Oeste e Sul”, escreveu ele no Twitter.
Triagem em SP
Projeções do Centro de Emergências Coronavírus de São Paulo mostram que o estado encerrará a primeira quinzena de julho com 18.000 a 23.000 mortes até 19 anos.
Até o momento, 15.351 pessoas morreram no país desde o início da pandemia – 321 delas nas últimas 24 horas. Além disso, o governo estima entre 335.000 e 470.000 casos oficiais. Em pesquisa publicada hoje, 302.179 mil pessoas foram infectadas no estado.
Veículos se unem para obter informações
Em resposta à decisão do governo de Jair Bolsonar (sem partido) de restringir o acesso aos dados da pandemia da covid-19, a mídia Twitter, Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio de cooperação e, assim, solicitaram os dados necessários diretamente às secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, através do Ministério da Saúde, deve ser uma fonte natural desses dados, mas opiniões recentes do governo e do próprio presidente questionam a disponibilidade dos dados e sua precisão.