Para evitar infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), uma das principais recomendações, além do uso de máscaras e higienização constante das mãos, é evitar ambientes fechados. Com baixa circulação de ar, chances de transmissão O COVID-19 está aumentando, razão pela qual os usuários de transporte público devem ser especialmente cuidadosos. Refletindo sobre a redução de riscos, a Secretaria de Estado dos Transportes do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (28) a primeira frota de ônibus intermunicipais com tecnologia antivírus.
Até o momento, foram anunciados os primeiros 12 ônibus com tecnologia antivírus, de um total de 120, que vão integrar a frota de ônibus intermunicipais operada pela EMTU / SP. Em particular, os assentos, balaústres e plataformas giratórias desses veículos foram revestidos com um tecido que age antibacteriano e antiviral. A proteção funciona inclusive contra os microrganismos envolvidos, pois os vírus são classificados gripe, vírus do herpes e novo coronavírus.
Onde circulam os ônibus COVID-19?
Os primeiros 12 coletivos a receberem acabamento de antivírus são da Viação Osasco, que atua na região oeste da capital paulista. De acordo com a iniciativa, os tecidos antivirais utilizados em forros de veículos são indicados para uso profissional, devido ao efeito duradouro da ação antiviral e antibacteriana, resistência à abrasão, higiene e lavagem constante, exigida pelo transporte público.
É importante destacar que a tecnologia recebeu certificações da área e de órgãos técnicos do governo, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que testaram a resistência física do produto e eficácia antibacteriana contra vírus e órgãos responsáveis. . A única questão é a validade desses requisitos ao longo dos meses.
“A parceria do estado com empresas prestadoras de serviços na região metropolitana está dando os primeiros resultados. À medida que a população circula e reaproveita o transporte público, precisamos cada vez mais de iniciativas que queiram dar maior segurança à população no combate ao COVID-19 e outras doenças”, disse o vice-governador. Rodrigo Garcia em entrevista coletiva.
Investindo em proteção antivírus de ônibus
“Com essa tecnologia, vamos trazer mais segurança aos passageiros e ajudar no controle da disseminação do coronavírus, reduzindo em 99,99% as chances de contaminação cruzada”, explica o secretário municipal de Transportes, Alexandre Baldy. No contexto do COVID-19, a contaminação cruzada ocorre quando uma pessoa infectada com o vírus coloca uma mão na superfície e a outra toca o mesmo local, arriscando infecção.
Se a ação continuar após a epidemia de coronavírus, o investimento pode ajudar a reduzir o risco de contrair outros vírus respiratórios no transporte público, como a gripe no inverno. Isso ocorre porque um aditivo antiviral é produzido e aplicado aos fios do tecido nanotecnologia capaz de quebrar a camada de gordura do vírus, evitando que eles se fixem na superfície. Entre outros agentes infecciosos, os aditivos são capazes de inativar, por exemplo, o coronavírus, após 30 segundos de contato.
Para reduzir o risco de transmissão do COVID-19, também não é permitido o uso de transporte público sem máscara, a partir de maio deste ano em todo o país. Agora, com a tecnologia antivírus, o governo está intensificando sua meta de reprimir os casos COVID-19. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o estado contabiliza hoje 1.103.582 casos de coronavírus e 39.007 mortes por infecção.
A solução antivírus adotada pela frota foi desenvolvida pela ChromaLiquido Soluções Tecnológicas, em parceria com a Rhodia, Grupo Solvay e TNS Nanotecnologia.
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