O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) defendeu hoje o ex-governador do estado e seu colega de partido Gerald Alckmin que hoje roubam bens e valores em contas apuradas pela Justiça Eleitoral de São Paulo até o limite de 11,3 milhões de dólares.
Alckmin responde à promotoria por supostos dois valores pagos pela Odebrecht nas campanhas de 2010 e 2014.
“Investigue, descubra, eu tenho você certamente será purificado, Quero ver $ 11 milhões em sua conta. Tenho certeza que ele provará sua inocência. Ele não é culpado de justiça, nem foi preso, nem nenhum valor absurdo foi encontrado nas contas ”, disse Covas em entrevista à GloboNews.
No final de julho, o ex-governador se tornou réu em corrupção passiva, equívocos eleitorais e lavagem de dinheiro depois que o juiz Marco Antonio Martin Vargas aceitou um recurso do MPE (Ministério Público Eleitoral) contra o esquema.
Covas também disse que não há crise no PSDB. Outra figura importante do partido, o senador José Serra, foi acusado de usar influência política para obter pagamentos indevidos da Odebrecht em troca de benefícios em contratos.
Sem citar nomes, o prefeito da capital disse que há diferença entre o PSDB e outros partidos. “Não há crise. E trate-a da melhor maneira possível. É um diferencial que precisa ser mostrado às outras partes. Não há problema com a investigação, tenho certeza que vai provar inocência”, afirmou.